O presidente do Chile Boric cria comissão para quebrar contrato com Enel.

PN - Os graves e prolongados cortes de energia registrados no Chile desde 2019 e o aumento abrupto das contas de luz após a pandemia fez com que o governo do país sul-americano colocasse em xeque o contrato que privatizou à empresa o serviço de energia elétrica em grande parte do país, em especial na Região Metropolitana de Santiago.

Os questionamentos se tornaram mais fortes em agosto deste ano, após um apagão na capital do país deixar quase 800 mil pessoas sem serviço durante dias.

O episódio em Santiago foi similar ao ocorrido em São Paulo no último fim de semana, já que foi gerado por uma tempestade de vento e chuva que levou ao corte de luz em centenas de milhares de residências. No caso chileno, a Enel também mostrou ser questionável a sua capacidade de atuar em situações de emergência, de evitar cortes de fornecimento e de atuar para restabelecer o serviço nas áreas afetadas.

Os graves e prolongados cortes de energia registrados no Chile desde 2019 e o aumento abrupto das contas de luz após a pandemia fez com que o governo do país sul-americano colocasse em xeque o contrato que privatizou à empresa o serviço de energia elétrica em grande parte do país, em especial na Região Metropolitana de Santiago.

Os questionamentos se tornaram mais fortes em agosto deste ano, após um apagão na capital do país deixar quase 800 mil pessoas sem serviço durante dias.

O episódio em Santiago foi similar ao ocorrido em São Paulo no último fim de semana, já que foi gerado por uma tempestade de vento e chuva que levou ao corte de luz em centenas de milhares de residências. 

No caso chileno, a Enel também mostrou ser questionável a sua capacidade de atuar em situações de emergência, de evitar cortes de fornecimento e de atuar para restabelecer o serviço nas áreas afetadas.

A empresa se justificou alegando que o apagão foi provocado por uma tempestade sem precedentes, com ventos até 124 km/h, que segundo ela teriam sido “imprevisíveis e inevitáveis”.

Diante da insatisfação popular, o governo chileno, solicitou um estudo jurídico para analisar a possibilidade de romper o contrato de concessão à Enel. A Superintendência de Eletricidade do Chile (SEC) considerou que houve graves violações da regulamentação, já que, em algumas localidades, o serviço demorou mais de dez dias para ser restabelecido.

A resolução da SEC, publicada em setembro, também cita que três pessoas morreram devido à demora em restabelecer o fornecimento de energia – todos os casos foram de pacientes que dependiam de tratamento por equipamento elétrico.

Por: Paola Naranjo.


 Europeus querendo apenas explorar e lucrar com o sul global.


Faça a sua publicidade AQUI.

Segue o canal Planetário Notícias no WhatsApp

Deixa um comentário, nos diga qual tipo de reportagem você quer ler por aqui! 


Nenhum comentário: