Na última quarta-feira (13), o ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal, o mesmo de Jair Bolsonaro, tentou assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas, após explodir uma série de fogos de artifício em um carro próximo à Câmara dos Deputados e ser abordado por agentes na entrada da Corte, ele morreu ao ser atingido por uma de suas bombas.
Nas redes sociais, o incêndio já é tratado como queima de arquivo, uma vez que a Polícia Federal anunciou que conduzirá a investigação como possibilidade de ser uma extensão dos atentados golpistas de 8 de janeiro.
A ex-esposa de Tiü França foi resgatada, inicialmente por populares, e depois levada a um hospital da região com queimaduras de 1°, 2° e 3° grau. Segundo testemunhas, ela foi a responsável pelo início do incêndio que foi percebido pelos vizinho a partir das 7 horas deste domingo.
Tiü França não é lobo solitário
Para o professor Francisco Teixeira, titular aposentado de História Moderna e Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “a alcatéia agora é digital, reticular, em redes sociais que se retro-alimentam”. Teixeira refuta a tese do “lobo solitário”.
“Alguém sem renda, com dividas, consegue comprar um carro, um trailer, ter estadia em hotel, alugar uma residência, comprar material para fazer os artefatos, se manter várias semanas em Brasília, uma cidade muito cara?”, questiona.
“A afirmação do terrorista-suicida de que começaria algo grande aponta para a existência de uma rede de apoios, o que foi reafirmado pelo diretor geral da PF”, conclui.
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