O ministro, que tinha 56 anos, era praticante de jiu-jitsu, não bebia nem fumava, e planejava concorrer à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB nas eleições de 2020. Sua morte repentina, após almoçar feijoada de boteco, surpreendeu amigos e parceiros políticos, que destacaram sua boa saúde e disposição física.
Nos bastidores, antigos aliados de Bebianno e figuras próximas a Lula passaram a cogitar que sua morte pode ter sido provocada por desavenças dentro do bolsonarismo. À época, Bebianno estava em conflito com a família Bolsonaro, com quem teve atritos após ser demitido da Secretaria-Geral da Presidência.
O ex-ministro teria confidenciado temer por sua vida e afirmado possuir material comprometedor sobre o clã Bolsonaro, supostamente guardado no exterior. Contudo, o suposto material nunca foi revelado, e a Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que sua morte foi causada por infarto.
Bebianno presidiu o extinto PSL e foi uma peça-chave na campanha de Bolsonaro em 2018, mas sua relação com o então presidente deteriorou rapidamente após a posse. Em meio às tensões, ele deixou o governo em fevereiro de 2019.
Por DCM
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