Uma ordem executiva, assinada por oito dos nove membros do conselho, nomeou o empresário e ex-candidato ao Senado do Haiti Alix Didier Fils-Aime como substituto de Conille.
Conille, um ex-funcionário das Nações Unidas, foi contratado para liderar o Haiti em meio a uma crise de segurança em andamento, liderada por gangues, e era esperado que ajudasse a abrir caminho para as primeiras eleições presidenciais do país desde 2016.
Ele descreveu sua expulsão como ilegal, dizendo em uma carta — vista pela agência de notícias Reuters — que isso levantou "sérias preocupações" sobre o futuro do Haiti.
Atualmente, o Haiti não tem presidente nem parlamento e, de acordo com sua constituição, somente este último pode demitir um primeiro-ministro em exercício.
Conille foi empossado em 3 de junho.
"Esta resolução, tomada fora de qualquer estrutura legal e constitucional, levanta sérias preocupações sobre sua legitimidade", dizia a carta de Conille.
O conselho presidencial de transição do Haiti (TPC) foi criado em abril depois que Ariel Henry, antecessor de Conille, foi forçado a deixar o cargo por uma rede de gangues que havia tomado conta de partes da capital, Porto Príncipe.
Por Jamie Whitehead - BBC
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