PN - Nesta segunda-feira, o Rio de Janeiro será palco da cúpula do G20, evento que marca o encerramento da presidência brasileira do bloco. Os chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo, acompanhados de representantes da União Europeia e União Africana, terão dois dias de intensas discussões sobre temas cruciais, como mudanças climáticas, paz mundial, combate à fome e a taxação de grandes fortunas.
As expectativas são altas, especialmente em um momento em que as negociações climáticas da COP29, em Baku, Azerbaijão, enfrentam dificuldades para estabelecer um novo compromisso de financiamento climático.
António Guterres, secretário-geral da ONU, que já está no Rio, enfatizou a importância do papel do G20, destacando que “eles representam 80% das emissões globais” e que o momento exige liderança exemplar das maiores economias.
Com foco na transição energética, combate à pobreza e reforma da governança global, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) delineou prioridades claras para sua presidência do G20. No entanto, as discussões não serão isentas de desafios.
Os impasses que travam as negociações da COP29 também refletem as divisões no G20, onde países desenvolvidos, particularmente da Europa, defendem uma ampliação da base de financiadores para incluir nações em desenvolvimento mais ricas, como China e grandes produtores de petróleo do Oriente Médio.
Brasil 247
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