Mart’nália lança álbum com clássicos do pagode, mas rejeita a pecha de “pagodeira”.


 PN - Quando o termo “pagode” ganhou força na indústria fonográfica no início dos anos 1990, Mart’nália havia lançado apenas um disco, em vinil, em 1987, que levava seu nome. Na época, ela era backing vocal para o pai, Martinho da Vila, e se destacava como percussionista na escola de samba Vila Isabel e em shows de artistas como Ivan Lins.

 “Nunca ouvi essas músicas. Não era minha praia”, afirma Mart’nália, em entrevista à CartaCapital, ao falar sobre seu recém-lançado Pagode da Mart’nália. O álbum, dedicado ao estilo que ela antes ignorava e que hoje alcança certo status cult, marca sua estreia pela Sony Music. 

A ideia de gravar o disco veio de um sonho da produtora Marcia Alvarez. “A Marcinha sonhou que eu estava cantando pagode, Katinguelê. Eu disse: ‘Tá maluca’. Ela insistiu: ‘Pense bem’. Acabou me convencendo”, conta a cantora. 

Carta Capital


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