O governo Biden teme que mais unidades das forças especiais norte-coreanas possam apoiar esse esforço.
A mudança antecede em dois meses o retorno à Casa Branca do presidente eleito Donald Trump, que sinalizou que pretende acabar com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, embora sem oferecer detalhes de como fará isso.
Um oficial dos EUA disse que a medida visa, em parte, dissuadir Pyongyang de enviar mais tropas. O líder norte-coreano Kim Jong Un deve entender que a implantação inicial foi um erro "custoso", disse o oficial, que, como outros entrevistados para esta história, falou sob condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto.
Espera-se que o esforço inicial ucraniano se concentre na região de Kursk e arredores, embora possa se expandir, de acordo com a autoridade e outra pessoa familiarizada com o assunto.
A Casa Branca e o Pentágono se recusaram a comentar. O gabinete presidencial da Ucrânia se recusou a comentar.
Até recentemente, o governo Biden se opôs firmemente ao lançamento de ATACMS pela Ucrânia em território russo, alertando que a medida poderia levar a uma escalada do Kremlin desproporcional aos seus benefícios no campo de batalha.
ATACMS — pronunciado “attack-ems” — é um sistema de mísseis guiados supersônicos que pode ser equipado com munições cluster ou ogivas convencionais, com um alcance máximo de cerca de 190 milhas.
A Ucrânia há meses busca permissão para usar os poderosos mísseis contra território russo, argumentando que as armas permitiriam que suas forças limitadas atacassem profundamente o país e atingissem alvos que degradariam a máquina de guerra do Kremlin.
Putin foi explícito ao dizer que considera o uso de ATACMS uma linha vermelha. Em setembro, ele declarou que um ataque de mísseis em território russo, que provavelmente envolveria assistência de direcionamento dos EUA, “muda a própria essência, a natureza do conflito”, alertando que seu país retaliaria.
Washington Post
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