Pablo Marçal chora e se desespera ao saber que pode ser preso a qualquer momento.


 PN - (Forum) - A Polícia Federal (PF) fez uma perícia e concluiu, em despacho divulgado nesta segunda-feira (7), o que todos já sabiam: o laudo divulgado por Pablo Marçal (PRTB) para associar Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de cocaína é falso. 

Peritos da PF analisaram o documento e concluíram que a assinatura que consta no documento não é a do médico indicado – informação que já havia sido adiantada pela filha do profissional de saúde, que morreu em 2022. 

A Polícia Civil de São Paulo, que também investiga o caso, também já havia divulgado a perícia com a conclusão de que o laudo divulgado por Marçal é totalmente falso.

Além da assinatura, há vários elementos que comprovam que o documento foi forjado, entre eles o RG de Boulos, que no laudo está errado, o fato de Boulos estar em outro local (com vídeos e fotos comprovando) na data em que consta no documento e, ainda, o fato de que o dono da clínica mencionada no papel do laudo ser amigo e apoiador de Marçal. 

A perícia faz parte de um inquérito que a PF abriu para investigar Marçal por conta do laudo falso. Finalizada esta etapa, os investigadores prosseguirão com a investigação para descobrir, por exemplo, se Marçal teve envolvimento direto na falsificação do laudo ou se apenas o divulgou e quem são as outras pessoas envolvidas na armação. 

Nos próximos dias, o coach de extrema direita deve ser intimado a prestar depoimento. Marçal teria cometido ao menos 4 crimes e pode pegar até 5 anos de cadeia

Com medo de ser preso, Marçal recua sobre laudo 

Ao comentar sobre sua derrota no primeiro turno da eleição à prefeitura de São Paulo, na noite deste domingo (6), Pablo Marçal (PRTB) recuou com relação ao laudo falsificado que publicou na última sexta-feira (4) para associar Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de cocaína. 

A mudança de postura revela um temor do coach de extrema direita de ser preso, já que a fake news contra Boulos o tornou alvo do Supremo Tribunal Federal (STF), da Justiça comum e da Justiça Eleitoral. 

Em conversa com jornalistas na porta de sua luxuosa mansão no bairro Jardim Europa, na capital paulista, Pablo Marçal fez expressão de abatido e reconheceu que o laudo que publicou é falso.


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