“O cenário atual é o mais preocupante desde a II Guerra Mundial”, afirmou o presidente brasileiro ao iniciar seu discurso. Para ele, a democracia está sob ataque em diversas regiões, o que exige um esforço coordenado para que ela volte a ser reconhecida como o caminho mais eficaz para a conquista e efetivação de direitos fundamentais.
Durante sua fala, Lula destacou como exemplos de ameaças à democracia as ações violentas de grupos totalitários, a disseminação de notícias falsas e campanhas de desinformação, além de fatores históricos que ainda reverberam em algumas partes do mundo, como golpes militares na África. “No Brasil e nos Estados Unidos, forças totalitárias promoveram ações violentas para desafiar o resultado das urnas. Na América Latina, as notícias falsas corroem a confiança e afetam os processos eleitorais. Na Europa, uma mistura explosiva de racismo, xenofobia e campanhas de desinformação coloca em risco a diversidade e o pluralismo. Na África, golpes de Estado demonstram que o uso da força para derrubar governos ainda reflete resquícios do colonialismo”, detalhou.
Com um tom de urgência, o líder brasileiro enfatizou que retroceder frente aos ataques não é uma opção. “Recuar não vai apaziguar o ânimo violento de quem ataca a democracia para silenciar e retirar direitos”, afirmou. Segundo Lula, é necessário promover o pluralismo e a coesão social como bases para sociedades pacíficas, justas e inclusivas, livres do medo e da violência.
Este debate faz parte de uma série de iniciativas lideradas por Lula em foros internacionais, consolidando sua postura como um defensor global da democracia, da justiça social e do combate ao extremismo e à desinformação. Ao lado de Pedro Sánchez, o presidente brasileiro reafirma seu compromisso em colocar o Brasil na linha de frente dos debates sobre os desafios e o futuro da governança democrática no século XXI.
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