Marginal da política, Marçal falsificou assinatura de médico morto

PN - (Brasil 247) - Em mais um capítulo de desespero eleitoral, Pablo Marçal (PRTB) foi desmascarado por sua tentativa de manchar a reputação de Guilherme Boulos (PSOL). A ex-secretária do médico José Roberto de Souza, cujo nome foi usado no suposto laudo divulgado por Marçal, confirmou que a assinatura que aparece no documento é falsa. 

A informação, obtida pelo jornal O Globo, evidencia um crime eleitoral que não deixa alternativas senão a prisão imediata do ex-coach e a impugnação de sua candidatura, como defende o próprio Boulos.

"Aquela assinatura não é dele. Trabalhei 31 anos com o doutor José Roberto e ele sempre dizia: 'Faço a assinatura desse jeito porque nunca ninguém vai conseguir falsificar'. Quando vi aquele documento, não tive dúvidas: é uma falsificação", afirmou Iolanda Rodrigues, que atuou como secretária do médico. José Roberto, que faleceu em 2022, jamais trabalhou na clínica Mais Consultas, de onde teria partido o laudo falso.

O laudo, usado por Marçal em uma tentativa desesperada de atacar seu adversário político, sugeria que Boulos teria sido internado por uso de cocaína em 2021, algo que o deputado prontamente desmentiu. Em resposta, Boulos não poupou palavras: "Essa falsificação não pode passar impune. Pedirei a prisão de Marçal e a impugnação de sua candidatura". O parlamentar ressaltou que a própria clínica envolvida tem ligações pessoais com Marçal, o que agrava ainda mais a situação.

Luiz Teixeira da Silva Júnior, proprietário da clínica Mais Consultas e aliado de Marçal, já havia sido condenado em 2021 por falsificação de documentos na tentativa de obter o registro de médico, o que aumenta o histórico de irregularidades. 

A publicação de Marçal, retirada do ar pelo Instagram, chegou a alcançar mais de 373 mil curtidas antes de ser derrubada. Entretanto, a exposição de seu crime eleitoral e o peso das evidências apontam para um único desfecho: a punição legal e a eliminação de sua candidatura, como Boulos defende.

Com a falsificação confirmada e a fraude exposta, a Justiça Eleitoral tem em mãos um caso claro de crime que não pode ser ignorado. A prisão de Marçal e sua inelegibilidade se apresentam como a única resposta possível para garantir a integridade do processo eleitoral.

 


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