Tom Hanks é um dos atores poderosos de Hollywood. Consegue aliar imensa popularidade a trabalhos rentáveis e de algum prestígio. Nesse patamar, o acompanham apenas Mel Gibson e, em escala um pouco menor, Tom Cruise. Eles têm autonomia para escolher em que filme trabalhar e muitas vezes são responsáveis pela produção (Tom Cruise em O Último Samurai, Mel Gibson em Paixão de Cristo, Tom Hanks em Náufrago). Em alguns casos, se aventuram até mesmo como diretores. O salário superior a 20 milhões de dólares e a certeza de que o filme em que estrelam renderá boa bilheteria fornecem material de troca suficiente na hora de tratar com os estúdios.
Hanks não tem perfil de galã, ao contrário dos colegas citados acima. Desde que começou sua carreira, interpretou tipos comuns, com fraquezas e angústias mais fáceis de se identificar do que aquelas existentes nos heróis. Ele se especializou em mocinhos, não os superpoderosos ou bonitões, mas aqueles que prendem o público por parecerem extremamente reais, capazes de ser encontrados no supermercado ou na vizinhança. Para ele, não existe personagem difícil, e sim papéis bons ou ruins. E ele sabe exatamente qual irá escolher. Tom Hanks é o tipo de ator que está preparado para interpretar qualquer personagem
A estréia de Hanks no cinema aconteceu em 1980, no longa Trilha de Corpos. Sem nenhuma repercussão na indústria, a saída encontrada pelo ator para se manter na carreira foi atuar em séries de televisão. Entre elas estão Happy Days e O Barco do Amor. Apareceu também em algumas edições do Saturday Night Live, programa que revelou muitos atores de talento cômico, como Bill Murray, por exemplo.
Hanks destacou-se na telona quando atuou na comédia Quero Ser Grande, de 1988. De cara, conseguiu uma indicação ao Oscar e ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator de Comédia. A facilidade com que interpretava tipos engraçados pôde ser vista em outras duas produções realizadas no ano seguinte: Meus Vizinhos São um Terror e Uma Dupla Quase Perfeita.
Era início da década de 90 quando Tom Hanks mudou a imagem que se tinha dele tanto nos estúdios como na mente do público. O prestígio e o reconhecimento vieram com Filadélfia, em 1993. O drama era sobre um advogado homossexual vítima do HIV que foi demitido do trabalho assim que descobriram sua doença. O filme suscitou um debate sobre o preconceito tanto com relação à opção sexual como no que se referia à doença, que ainda era desconhecida para a maioria das pessoas. O ator ganhou seu primeiro Oscar naquele ano.
A década de 90 foi tempo também de novos projetos, com o início de uma promissora carreira como diretor (The Wonders - O Sonho não Acabou, 1996) e produtor (minissérie Da Terra a Lua, 1998).
Em 1994, veio outro prêmio. Forrest Gump - O Contador de Histórias agradou em cheio à Academia hollywoodiana e Hanks se tornou, ao lado de Spencer Tracey, o outro único ator a ganhar a estatueta em dois anos consecutivos. Depois disso, seu prestígio se consolidou. Os roteiros, cuidadosamente escolhidos, lhe renderam mais duas indicações ao Oscar: O Resgate do Soldado Ryan (1989) e Náufrago (2000).
Mas não só de bons moços vive Hanks. Em 2004, o ator encarnou com mérito, e com direito a cavanhaque, um auto-irônico líder intelectual de criminosos de meia-tigela em Matadores de Velhinhas. Ele já havia estreado como um vilão - e bom pai de família - em Estrada Para Perdição, de 2002.
Os filmes estrelados por Tom Hanks se tornam, quase sempre, extremamente populares. É difícil um deles ser fiasco de bilheteria. Sua carreira mantém certa estabilidade, mesmo quando não fatura milhões. E as produções de sucesso podem variar, de acordo com a versatilidade do ator; Mensagem pra Você, por exemplo, é uma das comédias românticas mais bem-sucedidas de Hollywood na atualidade.
Agora, o ator está cotado para viver na tela um personagem do best seller mundial do momento, o romance de Dan Brown, O Código Da Vinci. O filme da Sony será dirigido por Ron Howard e produzido por Brian Grazer. Entre os atores que estavam cotados para o papel estavam George Clooney e Russell Crowe. Mas para Howard, diretor de Uma Mente Brilhante, Hanks reúne todas as atribuições para interpretar no cinema o professor da Universidade de Harvard Robert Langdon, personagem principal do livro.
Nascido na Califórnia, em 9 de julho de 1956, o ator não é dado a estrelismos. Tido pelos colegas como alguém tranqüilo e simples, mantém fora da tela a mesma imagem de pessoa comum que o ajudou a alcançar popularidade não só entre os americanos. Diz-se que um filme com Tom Hanks pode ser assistido ao lado da família inteira. Na maioria das vezes, isso é certo, bem como a garantia de boa atuação e algumas risadas.
Revista Época
Fernanda comenta
Atendendo a pedidos, resolvi fazer esta seção! Agora, todo sábado, postarei algumas notícias e uma homenagem a algum ator ou diretor!
Hanks não tem perfil de galã, ao contrário dos colegas citados acima. Desde que começou sua carreira, interpretou tipos comuns, com fraquezas e angústias mais fáceis de se identificar do que aquelas existentes nos heróis. Ele se especializou em mocinhos, não os superpoderosos ou bonitões, mas aqueles que prendem o público por parecerem extremamente reais, capazes de ser encontrados no supermercado ou na vizinhança. Para ele, não existe personagem difícil, e sim papéis bons ou ruins. E ele sabe exatamente qual irá escolher. Tom Hanks é o tipo de ator que está preparado para interpretar qualquer personagem
A estréia de Hanks no cinema aconteceu em 1980, no longa Trilha de Corpos. Sem nenhuma repercussão na indústria, a saída encontrada pelo ator para se manter na carreira foi atuar em séries de televisão. Entre elas estão Happy Days e O Barco do Amor. Apareceu também em algumas edições do Saturday Night Live, programa que revelou muitos atores de talento cômico, como Bill Murray, por exemplo.
Hanks destacou-se na telona quando atuou na comédia Quero Ser Grande, de 1988. De cara, conseguiu uma indicação ao Oscar e ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator de Comédia. A facilidade com que interpretava tipos engraçados pôde ser vista em outras duas produções realizadas no ano seguinte: Meus Vizinhos São um Terror e Uma Dupla Quase Perfeita.
Era início da década de 90 quando Tom Hanks mudou a imagem que se tinha dele tanto nos estúdios como na mente do público. O prestígio e o reconhecimento vieram com Filadélfia, em 1993. O drama era sobre um advogado homossexual vítima do HIV que foi demitido do trabalho assim que descobriram sua doença. O filme suscitou um debate sobre o preconceito tanto com relação à opção sexual como no que se referia à doença, que ainda era desconhecida para a maioria das pessoas. O ator ganhou seu primeiro Oscar naquele ano.
A década de 90 foi tempo também de novos projetos, com o início de uma promissora carreira como diretor (The Wonders - O Sonho não Acabou, 1996) e produtor (minissérie Da Terra a Lua, 1998).
Em 1994, veio outro prêmio. Forrest Gump - O Contador de Histórias agradou em cheio à Academia hollywoodiana e Hanks se tornou, ao lado de Spencer Tracey, o outro único ator a ganhar a estatueta em dois anos consecutivos. Depois disso, seu prestígio se consolidou. Os roteiros, cuidadosamente escolhidos, lhe renderam mais duas indicações ao Oscar: O Resgate do Soldado Ryan (1989) e Náufrago (2000).
Mas não só de bons moços vive Hanks. Em 2004, o ator encarnou com mérito, e com direito a cavanhaque, um auto-irônico líder intelectual de criminosos de meia-tigela em Matadores de Velhinhas. Ele já havia estreado como um vilão - e bom pai de família - em Estrada Para Perdição, de 2002.
Os filmes estrelados por Tom Hanks se tornam, quase sempre, extremamente populares. É difícil um deles ser fiasco de bilheteria. Sua carreira mantém certa estabilidade, mesmo quando não fatura milhões. E as produções de sucesso podem variar, de acordo com a versatilidade do ator; Mensagem pra Você, por exemplo, é uma das comédias românticas mais bem-sucedidas de Hollywood na atualidade.
Agora, o ator está cotado para viver na tela um personagem do best seller mundial do momento, o romance de Dan Brown, O Código Da Vinci. O filme da Sony será dirigido por Ron Howard e produzido por Brian Grazer. Entre os atores que estavam cotados para o papel estavam George Clooney e Russell Crowe. Mas para Howard, diretor de Uma Mente Brilhante, Hanks reúne todas as atribuições para interpretar no cinema o professor da Universidade de Harvard Robert Langdon, personagem principal do livro.
Nascido na Califórnia, em 9 de julho de 1956, o ator não é dado a estrelismos. Tido pelos colegas como alguém tranqüilo e simples, mantém fora da tela a mesma imagem de pessoa comum que o ajudou a alcançar popularidade não só entre os americanos. Diz-se que um filme com Tom Hanks pode ser assistido ao lado da família inteira. Na maioria das vezes, isso é certo, bem como a garantia de boa atuação e algumas risadas.
Revista Época
Fernanda comenta
Atendendo a pedidos, resolvi fazer esta seção! Agora, todo sábado, postarei algumas notícias e uma homenagem a algum ator ou diretor!
Comentários
Uma boa ideia...gostei do texto..parabéns;
Águas da Vida,
Oi amiga...passei a desejar-lhe um lindo fim de semana, beijinhos
Amei a homenagem ao Tom Hanks.Ele mereeeeeece. Ele ganhou o meu coração com o filme FORREST GUMP. A pessoa que ele interpreta combina muito bem com alguem portador de um transtorno do Espectro do autismo (a minha mensagem lá no meu blog). A sinceridade, a inocência...
Gostei de ler.
Deus seja sempre louvado!
? ? ??? O
??.•*´??O o ? .•*´????
?.•*´??O ? .•*´????
??.•*´???º ?? ? .•*´
?.•*´??o ? .•*´
??..________ ? .•*´ ? .•*´ ? .•*´?
??c(`...........')o A vida se torna uma festa
??…\..........,/? quando sabemos desfrutar? .•*´
??_//^---^\\_?das coisas normais do dia-a-dia.
Tenha um bom fim de semana.
Beijos,
Eunice
Fica bem.
Os actores que mais gosto [além de Tom Hanks e Mel Gibson] são Anthony Hopkins, Kevin Spacey e Edward Norton.. Actores que se igualam na carga psicológica que conseguem transmitir.. Ou seja, estão mesmo a viver os acontecimentos do filme [na minha opinião são os que melhor transmitem esta ideia]..
O único actor com perfil de heroí que gosto é Johnny Depp [com grande actuação no infantil Charlie e a Fábrica de Chocolate]..
Tom Cruise é apenas uma cara linda, com muita escola de cinema|teatro..Vê-se que não nasceu com verdadeiro talento para o cinema [basta comparar com os actores que referi antes, ou com Benicio del Toro, Dustin Hoffman ou mesmo Michael Douglas]..
E um bom actor não precisa da publicidade|marketing que o Tom Cruise cria à sua volta, porque não é esquecido..