PN - Justiça nega pedido de sigilo e aciona MP após denúncia de suposta coação cometida por atual empresário da artista.
A novela judicial que cerca Ana Castela ganhou novos capítulos, e bem tensos. A Justiça de Londrina rejeitou uma série de pedidos apresentados pelas partes e ainda determinou o envio de documentos ao Ministério Público, depois que surgiram acusações de coação envolvendo nomes ligados à carreira da boiadeira.
A decisão, assinada pela juíza substituta Kléia Bortolotti, veio após a audiência de instrução e já desenha o caminho para a fase final do processo, que discute a validade de um contrato de investimento firmado no início da carreira da cantora, envolvendo empresários próximos a ela e o ex-investidor Agesner Alves.
Logo de início, a magistrada negou o pedido da defesa de Ana Castela para ampliar o segredo de justiça. A equipe da cantora alegava exposição pública, acusações ofensivas e até inclusão de terceiros sem relação direta com o litígio.
Mas o entendimento do juízo foi o de que o sigilo só havia sido aplicado de forma excepcional na mídia da audiência, justamente por causa do enorme interesse público e do risco de vazamento das imagens.
Fora isso, o processo segue público. Apenas documentos que já são sigilosos por natureza, como o inquérito policial relacionado ao caso, permanecem protegidos nos trechos sensíveis.
Outro pedido barrado foi a quebra de sigilo fiscal do réu e de terceiros citados como prestadores de serviço. A juíza afirmou que a fase de produção de provas já foi ultrapassada, ou seja, o pedido precluiu, e que a medida seria desnecessária para o julgamento, que se restringe ao contrato e aos supostos vícios e inadimplementos.
O clima esquentou ainda mais quando o réu pediu autorização para entregar os vídeos sigilosos da audiência para um “analista de credibilidade”, que faria uma avaliação técnica sobre o depoimento de Ana Castela. O objetivo seria apontar contradições. A Justiça também rejeitou a ideia.
Mas o ponto mais delicado da decisão envolve a acusação de coação extraprocessual. O réu afirmou que Rodolfo Bomfim Alessi, empresário ligado à carreira da artista e um dos autores da ação, teria ameaçado o produtor DJ Lucas Beat logo após a audiência.
A suposta ameaça foi registrada em ata notarial. A juíza deixou claro que qualquer indício de crime deve ser investigado na esfera penal e mandou enviar as cópias ao Ministério Público, que avaliará se há elementos suficientes para abrir investigação. No processo cível, porém, nenhum pedido de punição ou intimação foi aceito.
As partes também reclamaram da forma como o inquérito policial foi juntado ao processo, alegando falta de páginas e desorganização do material. Com isso, a juíza determinou que o 1º Distrito Policial de Londrina envie novamente a íntegra do inquérito, de maneira legível, completa e organizada. Caso o procedimento seja sigiloso, haverá proteção nos autos e as partes poderão se manifestar no prazo de 15 dias.
Acusações de litigância de má-fé também voaram dos dois lados, um acusando o outro de manobras, manipulação de provas e comportamento temerário. A magistrada, porém, decidiu que esse imbróglio só será analisado na sentença, para evitar decisões fragmentadas.
Com todas essas pendências encaminhadas, o processo entra na reta final. Depois da chegada do inquérito completo, as partes serão intimadas para apresentar alegações finais, começando pela autora. Em seguida, a ação segue para sentença, e promete um desfecho quente para uma disputa que já se arrasta há meses e envolve bastidores sensíveis da carreira de Ana Castela.
Com informações O Dia
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