PN - "Em Belo Horizonte, cantando Clara Nunes, é sorte demais.”
No segundo show da turnê Ivete Clareou, neste sábado (1/11), Ivete Sangalo cumpriu à risca seu protocolo. Já subiu no palco falando que não iria embora. “Só saio daqui hoje algemada.”
Teve de tudo na longa noite de samba e pagode, inclusive pedido de casamento, de Caíque para Marcelo, do palco, sendo “dirigidos” por Ivete até na hora do beijo.
Sorte na música e no amor, azar no futebol. Enquanto Ivete Sangalo subia às 17h25 no palco montado no estacionamento do ginásio Mineirinho, na Pampulha, seu time, o Vitória, perdia de 3×1 para o Cruzeiro logo ao lado, no estádio Mineirão.
Clara Nunes (1942-1983), o mote da turnê e paixão de infância de Ivete, esteve presente em “Juízo Final”, “Canto das Três Raças” e “O Mar Clareou”.
Uma extensão do audiovisual gravado em agosto em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, “Clareou” mistura o samba romântico de Benito di Paula (“Ah! Como Eu Amei” e “Retalhos de Cetim”) com muito pagode anos 90. Quando Ivete saía desse repertório, o show se tornava mais diverso: “De noite na Cama” (Caetano Veloso) foi emendada com “Ive Brussel” (Jorge Ben), por exemplo.
O primeiro convidado da noite foi Bruno Diegues, que ela que não via há muitos anos. O ex-vocalista do Jeito Moleque chegou mandando antigos sucessos românticos da banda, como “Eu Nunca Amei Assim”, com franca resposta do público, “Amor Eterno” e “Me Faz Feliz”.
Um grande acerto foi o segundo convidado, Arlindinho, que repetiu algumas das músicas que gravou no audiovisual. “Ele vai entrar no palco tirando onda”, disse Ivete ao anunciá-lo, cantando o primeiros versos de “O Bem”. Logo emendaram com “Agora Viu Que Me Perdeu e Chora”, um dos grandes momentos da noite.
Arlindo Cruz, que morreu em agosto, foi lembrado com “Meu Lugar”. Ivete contou que havia gravado a música a pedido do próprio Arlindo. A obrigatória “O Show Tem Que Continuar”, outra do sambista de Madureira, levantou o público do Mineirinho.
Compositor de mais de 500 músicas e incontáveis sucessos do pagode, Délcio Luiz foi o terceiro convidado de Ivete. “Essa é a música mais bonita do show”, anunciou ela ao interpretar, com ele, “A Carta”, que foi hit do Exaltasamba.
Uma das novas de “Clareou”, “Vai Tomando” abriu a parte final do show. Na sequência, Ivete chamou o Akatu, grupo mineiro de pagode. Cantaram juntos “Desafio”, de Belo. Sem ensaio, o grupo e a cantora dividiram “Corazón Partío”, hit de Alejandro Sanz – Ivete em espanhol e a banda em português.
O último convidado da noite, muito celebrado pelo público, foi Dilsinho. “Mó Loucura”, que os dois gravaram no áudiovisual, foi o primeiro dos pagodes que eles cantaram. “Baby, Me Atende” e “A Lenda” foram outras que levantaram o público, já caminhando para as quatro horas e 20 minutos de show.
Dilsinho ficou no palco até o fim, quando o show virou outro. Os dois foram emendando um sucesso no outro: “Pela Vida Inteira”, do Jeito Moleque, “Domingo”, “Outdoor” e “É Bom Demais” (Só Pra Contrariar), “Temporal” e “Fricote” (Art Popular), “Cheia de Manias” (Raça Negra).
“Só quem ama fica”, gritou Ivete na hora que o show atingiu as cinco horas.
Muita gente ficou. Pra ver Ivete encerrar com o trio matador “Energia de Gostosa”, “Macetando” e “Cria da Ivete”. “Uma homenagem a mim mesma”, ela bradou. Homenagem merecidíssima depois de 5 horas e 20 minutos clareando com louvor a terra de Clara Nunes.
SERVIÇO — “99 APRESENTA IVETE CLAREOU”
22/11 – Rio de Janeiro – Marina da Glória
30/11 – Salvador – WET
13/12 – Porto Alegre – Parque Harmonia
Com informações Billboard
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