PN - A agência Reuters divulgou, nesta quinta-feira (6), uma reportagem relevando que a Meta projetou que 10% de sua receita em 2024 viria de anúncios de golpes e produtos proibidos. O texto foi baseado em documentos internos da empresa de Mark Zuckerberg.
A matéria, assinada pelo jornalista Jeff Horwitz, revela que os lucros advindos de golpes que enganam, desinformam e prejudicam milhões de pessoas ao redor do mundo são previstos normalmente como parte da receita. Segundo Jeff Horwitz, a Meta projetou internamente no final de 2023 que obteria cerca de US$ 16 bilhões em 2024 provenientes de anúncios de golpes e produtos proibidos. 15 bilhões de anúncios de golpes por dia
Ainda segundo a Reuters, os documentos mencionados revelam que a empresa exibe um número gigantesco de golpes e quando um anúncio revela claros sinais de ser fraudulento, a Meta imediatamente toma uma providência: cobra mais caro do anunciante, “um documento de dezembro de 2024 observa que a empresa exibe aos usuários de suas plataformas cerca de 15 bilhões de anúncios de golpes ‘de maior risco’ – aqueles que apresentam sinais claros de serem fraudulentos – todos os dias (…) Entre suas respostas a supostos anunciantes fraudulentos: cobrar deles um valor premium pelos anúncios”.
Assim, usuários do Facebook, Instagram e WhatsApp ficam expostos a esquemas fraudulentos de comércio eletrônico e investimentos, cassinos ilegais online e venda de produtos médicos proibidos.
O porta-voz da Meta, Andy Stone, contestou as estimativas da reportagem, embora o texto da Reuters cite números que foram produzidos pela própria Meta. Segundo Stone, a estimativa de anúncios falsos era “aproximada e excessivamente inclusiva” e o número real seria menor porque incluía igualmente “muitos” anúncios legítimos. Porém, ele se recusou a fornecer um número atualizado.
A aceitação pela Meta de receitas provenientes de fontes fraudulentas destaca a falta de supervisão regulatória da indústria publicitária, disse Sandeep Abraham, examinador de fraudes e ex-investigador de segurança da Meta, que agora dirige uma consultoria chamada Risky Business Solutions.
“Se os reguladores não tolerariam que bancos lucrassem com fraudes, eles não deveriam tolerar isso na tecnologia”, afirmou à Reuters.
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