Passaporte dos EUA sai do top 10 de mais poderosos pela primeira vez em 20 anos


 PN - Pela primeira vez em 20 anos, o passaporte dos Estados Unidos saiu do top 10 dos mais poderosos do mundo, conforme os dados mais recentes do Henley Passport Index.

 O ranking, que avalia a liberdade de viagens internacionais sem visto, coloca o passaporte estadunidense na 12ª posição, empatado com a Malásia. Em 2023, os EUA estavam em 7º lugar, caindo para 10º no início deste ano, e agora enfrentam um declínio considerável. 

Essa mudança reflete uma transformação na mobilidade global, onde nações que priorizam a cooperação internacional estão ganhando terreno, enquanto países que dependem de privilégios históricos, como os Estados Unidos, começam a perder relevância.

De acordo com Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners, o enfraquecimento do passaporte estadunidense simboliza uma nova dinâmica mundial, onde a abertura e o engajamento com outras culturas estão se tornando mais importantes que o isolamento. A ascensão da Ásia e os desafios das políticas de imigração.

Atualmente, os países asiáticos dominam as primeiras colocações. Singapura ocupa a liderança com acesso sem visto a 193 destinos, seguida de perto pela Coreia do Sul e pelo Japão, que garantem 190 e 189 países, respectivamente.

 Este movimento contrasta com a crescente rigidez nas políticas de imigração dos EUA, especialmente durante o governo Trump, que implementou restrições a turistas, trabalhadores estrangeiros e estudantes internacionais, refletindo uma postura mais fechada.

Além disso, a reciprocidade de vistos tem se mostrado um fator-chave. Enquanto cidadãos dos EUA podem visitar 180 países sem visto, o número de nacionalidades com acesso facilitado aos EUA é bem menor, apenas 46. Esse desequilíbrio tem se refletido negativamente na classificação do passaporte americano, influenciando sua posição no ranking global.

Essa queda na força do passaporte dos Estados Unidos tem impulsionado também o interesse por dupla cidadania entre as pessoas do país. A Henley & Partners aponta que, com a perda do status de "passaporte mais poderoso", muitos estão buscando alternativas.

 Recentemente, o Brasil também encerrou a isenção de visto para cidadãos estadunidenses, o que reflete a tendência crescente de revisão das relações bilaterais com base na reciprocidade. 

 Com informações Revista Forum


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