Mercenários da CIA capturados, confessam que iriam atacar navio americano para culpar Maduro.

 PN - O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou, nesta quarta-feira (29), que o país desarticulou novas ações promovidas pela agência de espionagem dos Estados Unidos, a CIA. O objetivo dessas ações seria a destituição do presidente Nicolás Maduro.

De acordo com a denúncia apresentada por Cabello, a operação incluiria a infiltração de agentes que seriam responsáveis por levar adiante missões de sabotagem. A estratégia seria realizar incursões por diferentes países. Os agentes da CIA entrariam em território venezuelano pelo mar do Caribe, por Trinidad e Tobago, Aruba e Curacao.

“Como a CIA sabe que a Venezuela tem sua fronteira com a Colômbia blindada, agora vão tentar infiltrar seus agentes por meio das ilhas do Caribe, que ficam perto da Venezuela”, afirmou Diosdado.

Uma vez que estivessem em território venezuelano, haveria três eixos de atuação: sabotagem do sistema energético venezuelano; ataques a postos militares; e a instalação de falsos laboratórios de droga em zonas rurais para, segundo Cabello, “justificar uma agressão militar internacional” contra a Venezuela sob o pretexto de combate ao narcotráfico.

Nesta semana, o presidente Nicolás Maduro já havia anunciado a desarticulação de três operações de grupos mercenários que seriam ifinanciados pela CIA. As ações incluiriam um plano de autoataque direcionado aos navios militares estadunidenses posicionados em Trinidad e Tobago.

Nesta quarta-feira (29), o mandatário venezuelano voltou a falar sobre o assunto. “Um plano no qual a própria CIA, com toda a maldade que a caracteriza, iria atacar os próprios navios dos EUA. E quem iriam culpar? O que vocês acham? Se aparecesse explodindo ali um navio gringo em águas limítrofes ou em águas de Trinidad e Tobago, quem eles iriam culpar? E para que iriam culpar a Venezuela? Para justificar uma escalada e um confronto entre povos irmãos”, afirmou.

Maduro disse, ainda, que os mercenários foram capturados e “confessaram tudo”. Com base nas informações obtidas nos depoimentos, novas detenções foram feitas. O mandatário, no entanto, não forneceu detalhes sobre essas novas prisões.

Há cerca de duas semanas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu que autorizou operações da CIA em território venezuelano. “Autorizei por duas razões, na verdade. Número um: eles [Venezuela] esvaziaram suas prisões e enviaram [os presos] para os EUA. E a outra coisa são as drogas. Recebemos muitas drogas vindas da Venezuela, e grande parte das drogas venezuelanas entram pelo mar, então você precisa ver isso, mas também vamos detê-las pela terra”, disse, ao justificar a operação.

Nesta quarta-feira (29), o exército estadunidense voltou a realizar novos ataques no Oceano Pacífico. A ação foi confirmada pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth, que disse que quatro pessoas morreram.

“Este navio, assim como os demais, era conhecido pelos nossos serviços de inteligência por sua participação no contrabando ilícito de entorpecentes, transitava por uma rota conhecida de narcotráfico e transportava drogas”, escreveu em uma publicação no X. Agora, já são 15 ataques desde o início da escalada do conflito entre os Estados Unidos e a Venezuela. Ao todo, 51 pessoas foram mortas, segundo os dados divulgados por Hegseth. Até o momento, o governo estadunidense não apresentou provas de que as vítimas eram, de fato, narcotraficantes.

Editado por: Maria Teresa Cruz

Com informações BdF


Preciso da sua Contribuição para o blog continuar ativo DOE AQUI.


Faça a sua publicidade AQUI.


Segue o canal Planetário Notícias no WhatsApp

O diário proibido de Ana: Amazon 


Patrocinadores:

Você terá uma belíssima surpresa, clica no link abaixo:

@Amazon  CLICA AQUI

Comentários