PN - Eles disseram que os EUA estão vivendo uma ditadura com forte censura para quem ousar falar mal do governo. Pedem que boicotem a Disney e todos produtos ligados a ela.
Celebridades compartilharam seu apoio a Jimmy Kimmel depois que a ABC, subsidiária da Disney, suspendeu o programa noturno do apresentador após seus comentários sobre Charlie Kirk.
A emissora americana suspendeu indefinidamente o programa de comédia do apresentador de televisão de 57 anos no início desta semana, depois que ele comentou sobre o assassinato do comentarista de direita, dizendo que os republicanos do MAGA estão tentando "capitalizar" sua morte.
Kirk, 31, morreu após levar um tiro no pescoço enquanto discutia sobre violência armada nos EUA na Universidade de Utah Valley. O suspeito de atirar, Tyler Robinson , enfrenta a pena de morte após ser acusado de homicídio qualificado. Jimmy Kimmel abordou as supostas opiniões políticas de Robinson durante um monólogo noturno em uma transmissão do Jimmy Kimmel Live, dizendo que os republicanos do MAGA estavam "tentando desesperadamente caracterizar esse garoto que assassinou Charlie Kirk como algo diferente de um deles".
Desde a suspensão do programa, um número crescente de celebridades, políticos e ativistas tem pedido um boicote a todos os produtos e marcas da Disney por causa da decisão da ABC, que muitos argumentam ser resultado da pressão política do governo Trump, especificamente do presidente da Comissão Federal de Comunicações, Brendan Carr.
Conforme relatado pelo Guardian , vários apelos para boicotar a ABC e a Disney surgiram desde o incidente, com Nelini Stamp, diretora organizadora do grupo político pró-sindicato Working Families Party, compartilhando um guia de recursos de boicote viral online e escrevendo: “Jimmy Kimmel não foi suspenso por causa do que disse. Ele foi suspenso porque a FCC ameaçou seu empregador.
Isso é censura sancionada pelo Estado e é um grande sinal de alerta... O autoritarismo não está chegando, ele já está aqui. Hoje é o Jimmy. Amanhã é o resto de nós.” A comediante Wanda Sykes acusou o presidente dos EUA, Donald Trump, de censura indevida, dizendo que, embora ele não tenha negociado um acordo para "acabar com a guerra na Ucrânia ou resolver Gaza", ele conseguiu "acabar com a liberdade de expressão em seu primeiro ano".
"Para aqueles que rezam, agora é a hora de fazê-lo. Amo você, Jimmy", disse ela em um vídeo no Instagram.
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