Imprensa internacional vê condenação de Bolsonaro como marco histórico


 PN - A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado repercutiu fortemente na imprensa internacional. Jornais de diferentes continentes destacaram o caráter histórico da decisão e as implicações políticas e diplomáticas que ela traz para o Brasil.

Na Argentina, o diário La Nación sublinhou que a sentença foi decidida por quatro votos a um no Supremo Tribunal Federal e chamou atenção para os efeitos imediatos no cenário eleitoral.

O jornal avalia que uma condenação definitiva de Bolsonaro “uma condenação a Bolsonaro precipita a corrida na direita para sucedê-lo” nas eleições de 2026.

Nos Estados Unidos, o New York Times classificou a condenação como uma decisão histórica para “a maior nação da América Latina”.

O jornal lembrou que o Brasil atravessou “pelo menos 15 golpes e tentativas de golpe ligados aos militares desde a queda da monarquia em 1889” e que “esta foi a primeira vez que os líderes de uma dessas conspirações foram condenados”.

A análise acrescentou que o resultado pode representar um golpe definitivo contra uma das figuras políticas mais influentes da região.

“Bolsonaro galvanizou um movimento de direita que transformou o Brasil em um país mais polarizado e, em certos aspectos, mais conservador — mas sua condenação agora deixa a direita sem um líder claro”, diz o NYT.

O jornal britânico The Guardian destacou a ausência de Bolsonaro no tribunal. “O ex-presidente permaneceu em sua mansão em Brasília, sob prisão domiciliar e vigiado por policiais para evitar eventual fuga a uma embaixada estrangeira”.

O veículo descreveu ainda a celebração progressista pela queda de um governante responsabilizado “por devastar o meio ambiente, causar centenas de milhares de mortes por Covid e atacar minorias”.

Em outro texto, o Guardian ressaltou que o plano assassino que integrava a conspiração golpista foi abandonado “apenas porque Bolsonaro conseguiu apoio de somente um dos três comandantes das Forças Armadas, o da Marinha, enquanto os chefes da Aeronáutica e do Exército se recusaram a aderir“.

Na França, o diário Libération afirmou que o julgamento foi histórico, com as audiências transmitidas ao vivo para todo o país. O jornal observou que esta foi a primeira vez desde o fim da ditadura militar que um ex-chefe de Estado brasileiro foi julgado por um projeto de golpe.

Com informações Portal Vermelho


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