PN - O Exército determinou que estão proibidas aglomerações e manifestações nas proximidades de unidades militares durante o julgamento do núcleo central da tentativa de golpe de Estado de 2023.
O processo, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e generais de alta patente, começa nesta terça-feira (2) na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A ordem repassada aos comandos regionais é clara: tolerância zero para atos nas imediações dos quartéis.
As medidas também atingem o feriado de 7 de setembro, quando manifestações devem ocorrer em Brasília. O Comando Militar do Planalto (CMP) e a Secretaria de Segurança Pública do DF realizam reuniões permanentes para coordenar o esquema de proteção. Na capital, os protestos serão concentrados na Torre de TV, distante tanto da Praça dos Três Poderes quanto dos quartéis.
O julgamento é considerado delicado para as Forças Armadas, já que coloca no banco dos réus Bolsonaro, o delator Mauro Cid, três generais de quatro estrelas (Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto) e o almirante Almir Garnier.
Oficiais da ativa admitem que a proximidade entre política e quartéis foi um “erro” após a vitória de Lula em 2022, quando apoiadores do ex-presidente mantiveram acampamentos diante do QG do Exército, cenário que precedeu os ataques de 8 de janeiro de 2023.
Desta vez, a cúpula militar busca evitar a repetição do passado. A orientação é separar “o CPF do CNPJ”, punindo militares que atuaram fora da lei sem comprometer a instituição. Com o 7 de Setembro sob vigilância e o julgamento em curso, o Exército sinaliza que não permitirá novos usos políticos de suas instalações.
Com informações Diário Carioca
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