Steven Tyler não evitará julgamento por abuso infantil, diz acusadora


 PN - A mulher que acusa Steven Tyler, vocalista do Aerosmith, de abuso sexual nos anos 1970 está contestando a mais recente tentativa do cantor de encerrar o processo antes do julgamento, marcado para 1º de outubro.

Julia Misley, que afirma ter sido abusada por Tyler quando tinha 16 anos, diz que o argumento do músico — de que eles viviam juntos em Massachusetts, onde a idade de consentimento é 16 anos — não deve ser aceito. Ela acusa Tyler de ter cometido abusos também no Oregon, Washington e na Califórnia, e argumenta que “não se deve recompensar alguém que leva uma menor para um estado com menos proteção legal”.

Misley afirma ainda que Tyler demorou para apresentar essa defesa e não citou corretamente as leis de prescrição de outros estados. Segundo ela, isso impede que ele use esses argumentos agora.

O advogado de Tyler, David Long-Daniels, nega que a defesa tenha perdido prazo e diz que já alegou prescrição na resposta de abril, o que cobriria todos os casos.

No pedido para encerrar o processo, Tyler, de 77 anos, sustenta que Misley não mora na Califórnia e estaria usando de forma indevida a lei estadual que reabre casos antigos de abuso sexual infantil. Caso o argumento não seja aceito, ele pede que o processo se limite aos fatos ocorridos na Califórnia, alegando que o prazo para ações nos outros estados já expirou.

Misley diz que o abuso começou pouco depois de seu aniversário de 16 anos, em 1973, quando Tyler a chamou para os bastidores de um show em Portland e iniciou um relacionamento de três anos, chegando a obter sua tutela legal. Ela afirma que, em um dos episódios, quando estava grávida e hospedada com o músico no Beverly Hills Hotel, ele a arrastou nua para um elevador para ter relações sexuais na piscina.

Tyler nega qualquer crime e diz que o relacionamento foi consensual. Ele chegou a mencionar a história em sua autobiografia de 2011, descrevendo o acordo de tutela e a diferença de idade entre eles.

A audiência sobre o pedido de encerramento está marcada para 28 de agosto, na Califórnia. Misley defende que todo o relacionamento seja analisado no julgamento e que não faz sentido separar as acusações por estado. Para ela, “os danos são indivisíveis e a lei da Califórnia deve ser aplicada para punir crimes sexuais cometidos por um residente contra uma menor”.

Com informações Billboard

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