Índia deve ultrapassar os EUA e virar a 2ª maior economia até 2038, aponta EY


PN - Relatório prevê PIB de US$ 34,2 trilhões em paridade de poder de compra; tarifas dos EUA podem frear parte do avanço, mas impacto tende a ser limitado.

A Índia deve ultrapassar os Estados Unidos e se tornar a segunda maior economia do mundo em menos de 15 anos, atrás apenas da China. A projeção é da consultoria EY, em relatório que estima o PIB indiano em US$ 20,7 trilhões até 2030 e US$ 34,2 trilhões em 2038, considerando a paridade de poder de compra (PPC).

Índia na rota da liderança econômica

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB indiano deve atingir US$ 14,2 trilhões (PPC) em 2025, mais de três vezes superior ao valor calculado pelo câmbio de mercado. Nesse critério, a Índia já ocupa o 3º lugar mundial e deve assumir a mesma posição pelo critério de mercado em 2028, quando deve superar a Alemanha. Tarifas dos EUA no centro do debate

O relatório alerta, porém, que a escalada protecionista de Washington pode atingir exportações indianas de mais de US$ 48 bilhões. Entre os setores mais afetados estão têxteis, pedras preciosas, joias, camarão, couro e calçados. Já os segmentos de farmacêuticos e eletrônicos ficaram fora do pacote de tarifas.

O impacto estimado é de até 0,9% do PIB, mas pode cair para 0,3% caso a Índia redirecione exportações a outros mercados. Com medidas de estímulo ao consumo doméstico, a perda pode se limitar a 0,1%, reduzindo a taxa média de crescimento de 6,5% para 6,4% no médio prazo.

Fundamentos de expansão

Apesar das tensões comerciais, a EY destaca fatores que sustentam o crescimento indiano:

População jovem e qualificada

Altos índices de poupança e investimento

Endividamento em nível sustentável

Aposta em tecnologia e inovação

Esses fundamentos indicam que a Índia seguirá como um dos motores da economia global nas próximas décadas, mesmo em meio à instabilidade internacional.

Comércio bilateral com os EUA

Em 2024-25, os Estados Unidos absorveram 20% das exportações indianas. O comércio bilateral somou US$ 131,8 bilhões, sendo US$ 86,5 bilhões em vendas indianas e US$ 45,3 bilhões em importações.

Segundo a EY, as barreiras impostas por Washington podem dificultar o avanço indiano, mas não devem impedir o país de consolidar-se como potência econômica emergente no bloco dos BRICS.

Com informações Diário Carioca

 

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