PN - Chefe no Departamento de Segurança Institucional, ele acompanhou o governador em 25 comitivas e esteve no STF e até em Portugal. Acusação era de operar junto a fintechs.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vê-se numa situação complicadíssima, para dizer o mínimo, após a deflagração da Operação Carbono Oculto, pela Polícia Federal, que revelou as relações umbilicais profundíssimas entre o PCC e setores de sua tão amada Faria Lima, o centro financeiro nacional.
Inerte diante de um caso de corrupção, lavagem de dinheiro e de ilegalidades colossal, ele já tentou de tudo, desde se desvincular do tema até tomar para si a operação, dizendo comicamente que “foram suas polícias” que realizaram tal ação, a maior da História do Brasil. O problema é que, quanto mais Tarcísio tenta se desvencilhar, mais coisas vêm à tona ou são resgatadas pelos jornais e por internautas.
A situação atual do governador forasteiro de São Paulo, instalada a partir da operação realizada na última quinta (28), no entanto, não é a única “embaraçosa” para ele envolvendo o tema crime organizado.
Em novembro de 2024, uma outra operação da PF, batizada de Operação Tai-Pan, revelou um esquema semelhante de lavagem de dinheiro do PCC e um dos principais arrolados na investigação, que foi preso, era um capitão da Polícia Militar, apontado pelos federais como o responsável por abrir contas em fintechs para o PCC. O acusado era lotado justamente na assessoria pessoal de Tarcísio.
Sim, Diogo Costa Cangerana, que mantinha à época o cargo de Chefe de Equipe da Divisão de Segurança de Dignitários do Departamento de Segurança Institucional, chegou a fazer parte de 25 comitivas oficiais do chefe do Executivo paulista, acompanhando Tarcísio em reuniões políticas, incluindo agenda no STF, em Brasília, com ministros da Corte, e até uma viagem oficial a Portugal.
À época, a assessoria do governador desconversou, limitando-se a dizer que, de fato, Cangerana era dos quadros do Gabinete Militar, mas que não era um assessor pessoal, tendo servido exclusivamente em tarefas típicas de PMs que integram o governo, sem acesso direto a Tarcísio. No entanto, a intensa agenda e a proximidade relatada nas reportagens da época, como do jornal O Estado de S. Paulo, sugerem outra coisa.
Com informações Revista Forum
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