PN - Durante o 17º Encontro Nacional do PT, em Brasília, o presidente Lula (PT) declarou que o Brasil não vai deixar de procurar uma alternativa ao dólar.
A declaração acontece em meio às ameaças e ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a soberania brasileira. Lula ainda acrescentou que não precisa ficar "subordinado" à moeda norte-americana.
“Eu não vou abrir mão de achar que a gente precisa procurar construir uma moeda alternativa para que a gente possa negociar com os outros países. Eu não preciso ficar subordinado ao dólar”, afirmou o presidente.
A criação de uma moeda alternativa ao dólar é um dos principais debates entre os países do BRICS e uma das principais ameaças à soberania dos Estados Unidos. Durante a Cúpula de Líderes da entidade, que ocorreu no Rio de Janeiro, Trump anunciou uma tarifa adicional de 10% sobre os países dos BRICS e seus aliados.
Além da fala sobre o dólar, Lula também declarou que o Brasil não quer desafiar os EUA, mas que o país precisa defender seus interesses estratégicos. O presidente destacou que o Brasil não é uma “republiqueta” e reforçou que está aberto às negociações, mas de maneira igualitária, se referindo à taxação de 50% sobre produtores brasileiros exportados ao país norte-americano.
“Os EUA são muito grande, é o país mais bélico do mundo, é o país mais tecnológico do mundo, é o país com a maior economia do mundo. Tudo isso é muito importante. Mas nós queremos ser respeitados pelo nosso tamanho.
Nós temos interesses econômicos e estratégicos. Nós queremos crescer. E nós não somos uma republiqueta. Tentar colocar um assunto político para nos taxar economicamente é inaceitável. É inaceitável”, avaliou.
O presidente ainda acrescentou que hoje o Brasil hoje não é tão dependente como já foi dos Estados Unidos e que o país tem uma relação comercial muito ampla no mundo inteiro. "A gente está muito mais tranquilo do ponto de vista econômico.
Mas, obviamente, que eu não vou deixar de compreender a importância da relação diplomática com os Estados Unidos, que já dura 201 anos”, afirmou Lula.
Por fim, o presidente voltou a ressaltar que está aberto ao diálogo com os EUA e afirmou que tanto o vice-presidente Geraldo Alckmin quanto o ministro das relações exteriores, Mauro Vieira, já apresentaram propostas.
“Vamos dizer o seguinte, ‘olha, quando quiser negociar, as propostas estão na mesa. Aliás, já foram apresentadas propostas pelo [vice-presidente] Alckmin e pelo [ministro das relações exteriores] Mauro Vieira. Então, é simplesmente isso”, finalizou Lula.
Com informações Revista Forum
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