Brasil impõe sanções a Israel por genocídio em Gaza


 PN - O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira sanções contra Israel, classificando as ações do país na Faixa de Gaza como genocidas.

 A medida foi formalizada em discurso do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, durante sessão especial na Organização das Nações Unidas (ONU), e inclui o bloqueio de exportações militares, suspensão de nomeações diplomáticas e apoio técnico à Autoridade Palestina. Entre as medidas anunciadas por Mauro Vieira, estão: Proibição de exportações de equipamentos militares para Israel

Restrição à entrada de produtos originários de territórios palestinos ocupados

Suspensão do processo de nomeação de um novo embaixador israelense no Brasil

O Itamaraty também oficializou a adesão brasileira à ação da África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ), com base na Convenção sobre o Genocídio de 1948.

A iniciativa jurídica busca responsabilizar Israel por violações graves do direito internacional humanitário, após ataques sistemáticos contra civis palestinos em Gaza. Propostas brasileiras na ONU: missão internacional e apoio técnico

Além da adesão à CIJ, o governo brasileiro propôs a criação de uma missão de monitoramento das Nações Unidas para acompanhar o cumprimento do direito internacional nos territórios ocupados.

A proposta prevê o envio de observadores civis e especialistas jurídicos, com foco na proteção da população palestina e no registro de possíveis crimes de guerra.

O Brasil também se comprometeu a fornecer apoio técnico e diplomático à Autoridade Palestina, reforçando o reconhecimento de sua legitimidade institucional. Em outro gesto simbólico, o Brasil anunciou sua retirada da Aliança Internacional para Memória do Holocausto (IHRA). Segundo o Itamaraty, o organismo teria sido instrumentalizado para fins geopolíticos por Israel e aliados.

A medida foi criticada pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que alertou para riscos de enfraquecimento do combate ao antissemitismo.

Apesar disso, Vieira afirmou que o país continuará engajado no combate a todas as formas de racismo e intolerância, mas sem endossar distorções do direito internacional. Durante seu discurso, Mauro Vieira incentivou países que ainda não o fizeram a reconhecer oficialmente o Estado da Palestina. Segundo ele, a efetivação da soberania palestina é “condição indispensável para uma paz duradoura”.

Vieira defendeu também reparações humanitárias e garantias internacionais para a reconstrução de Gaza, e afirmou que a solução de dois Estados deve ser retomada como prioridade diplomática global.

Com informações Diário Carioca


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