Lindbergh pede ao STF que Tarcísio seja investigado por obstrução de justiça


 PN - "O gesto é grave: um chefe de Executivo estadual tentando liberar a saída de um réu investigado por tentativa de golpe", aponta pedido do líder do PT na Câmara. 

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da bancada da legenda na Câmara, protocolou petição no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seja investigado pelo cometimento de possíveis crimes de obstrução da justiça, colaboração com organização criminosa transnacional e abuso de autoridade.

A iniciativa tem como base uma informação revelada pela jornalista Mônica Bergamo apontando que Tarcísio teria ligado diretamente a ministros do Supremo Tribunal Federal solicitando a autorização judicial para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) viajasse aos Estados Unidos para um encontro com o presidente do país Donald Trump, sob a justificativa de negociar uma “pacificação”.

'Gesto grave' de Tarcísio

Lindbergh aponta que "o Brasil está sendo alvo de uma ofensiva política e econômica sem precedentes: uma verdadeira chantagem internacional articulada por Donald Trump, com o apoio direto dos filhos de Jair Bolsonaro e a cumplicidade de agentes públicos brasileiros".

"No centro dessa engrenagem apareceu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, atuando como elo institucional da chantagem. Segundo reportagens da imprensa, o governador teria ligado a ministros do STF para interceder em favor de Bolsonaro, solicitando que o réu tivesse autorização para viajar aos Estados Unidos — justamente para 'negociar' com Trump", pontua a petição do líder do PT. 

O pedido do deputado indica que "o gesto é grave: um chefe de Executivo estadual tentando liberar a saída de um réu investigado por tentativa de golpe, para que este se encontre com o líder da pressão internacional contra o Brasil".

"Na prática, Tarcísio não apenas expressou a chantagem — ele teria atuado para materializá-la. Ainda que não tenha formalizado o pedido, o simples contato institucional revela disposição de violar a legalidade, pressionar a Corte Suprema e fragilizar o processo penal em curso.

 Com isso, parece ter aceitado integrar conscientemente uma engrenagem ilegal, voltada à facilitação da fuga de Jair Bolsonaro e ao esvaziamento da jurisdição penal do Supremo Tribunal Federal", indica ainda o parlamentar petista no seu pedido. 'Sem precedente'

Na representação, Lindbergh também destaca que "não há precedente constitucional, legal ou administrativo que autorize governador de Estado a interceder junto à Suprema Corte para autorizar a movimentação internacional de réu processado por tentativa de golpe de Estado. Ainda mais grave é o fato de que essa intermediação parece se articular com interesses transnacionais de extrema direita".

"O uso do cargo de governador para interceder em favor de réu processado perante esta Suprema Corte, e pressionar para que o mesmo tenha acesso ao exterior em momento de tensão diplomática, configura possível abuso de autoridade e deve ser investigado como possível colaboração com organização criminosa transnacional", diz ainda o documento.

Com informações Revista Forum

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