Denunciados por fake news, Nikolas Ferreira e Bruno Engler podem perder direitos políticos


 PN - Ministério Público acusa deputados do PL de difamar ex-prefeito na disputa eleitoral de Belo Horizonte em 2024.

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais (MPE-MG) pediu a suspensão dos direitos políticos dos deputados Nikolas Ferreira e Bruno Engler, ambos do PL-MG, por ataques difamatórios contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD-MG), durante as eleições de 2024. A ação aponta que os parlamentares divulgaram informações falsas com o objetivo de prejudicar a candidatura de Fuad e favorecer Engler no segundo turno.

Além da perda dos direitos políticos, o MP pede que os acusados indenizem por danos morais a família do ex-prefeito, que morreu em março deste ano, aos 77 anos. Segundo o órgão, a campanha de Engler usou de forma distorcida um trecho do livro Cobiça, escrito por Fuad, para acusá-lo falsamente de apologia à pedofilia. 

Uma atividade cultural da prefeitura ligada à cena de quadrinhos, associada de maneira caluniosa à exposição de crianças a conteúdo impróprio, também foi alvo de ataques. Bruno Engler: articulou a campanha de desinformação contra Fuad, usou trechos do livro Cobiça de forma distorcida para associar o ex-prefeito a crimes, e levou o livro a um debate na TV para acusá-lo de escrever uma obra “erótica e pornográfica”;

Nikolas Ferreira: teve participação central na disseminação das fake news, usando suas redes sociais para publicar conteúdos falsos e ofensivos; também descumpriu ordem judicial para remover essas publicações;

Coronel Cláudia: compartilhou as acusações falsas durante a campanha, inclusive em conteúdo veiculado na TV, quando afirmou que o conteúdo do livro era “muito pesado” para ser lido em voz alta;

Delegada Sheila: também compartilhou desinformação sobre o livro de Fuad Noman, ajudando a espalhar as peças de campanha difamatórias.

Durante a campanha, a Justiça Eleitoral considerou o conteúdo calunioso e determinou a suspensão da propaganda, além de conceder direito de resposta ao candidato do PSD. Na decisão, de outubro de 2024, o juiz Adriano Zocche afirmou que Engler disseminou desinformação ao sugerir que a obra fazia apologia à pedofilia. Ele também ampliou o tempo de resposta de Fuad na propaganda eleitoral gratuita como forma de compensação pelos ataques.

Editado por: Maria Teresa Cruz

Com informações BdF


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