Criança com câncer metastático raro foi deportada sem medicação. A denúncia, feita pela ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) em um comunicado à imprensa, detalha que além da falta dos remédios, a criança foi deportada sem a possibilidade de consultar seus médicos, apesar do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) ter sido notificado com antecedência sobre as necessidades médicas do paciente.
Família foi deportada após comparecer a reunião. A mãe da criança com câncer também tem outro filho, de sete anos. Os três tiveram que deixar o país. A família foi detida quando compareceu a uma reunião de rotina com autoridades no estado da Louisiana, como parte do Programa de Supervisão Intensiva de Comparecimento, de acordo com seus advogados e registros judiciais.
Mãe vivia nos EUA há mais de dez anos. A advogada Erin Hebert explicou que a mãe não tinha o status legal. Por isso, precisou levar os dois filhos e seus passaportes para a consulta, explicou Hebert à CNN no domingo (27). Ao chegarem lá, porém, a advogada não foi autorizada a acompanhar a família na reunião.
Cerca de 20 a 30 minutos depois, Erin foi informada de que a mãe havia sido detida, mas as autoridades se recusaram a dizer para onde a família havia sido levada. "Meus clientes foram deportados 24 horas após serem detidos, sem acesso a mim", lamentou a advogada. Outra família também foi deportada em condições semelhantes.
Uma mulher grávida com um filho de dois anos detida pelo ICE na terça-feira (22) enquanto participava de uma reunião de rotina com autoridades de imigração. O juiz disse que a mãe era indocumentada, mas marcou uma audiência para 16 de maio sobre a deportação da criança, observando que "é ilegal e inconstitucional deportar, deter para deportação ou recomendar a deportação de um cidadão americano".
Apesar disso, a família também foi deportada para Honduras. "Estamos vendo, em tempo real, o devido processo legal sendo corroído". A afirmação é de Gracie Willis, advogada e coordenadora de resposta a batidas policiais no Projeto Nacional de Imigração, que representa a família da criança de dois anos. "Isso é profundamente preocupante e esses casos são uma ilustração disso", lamentou.
"O que vimos do ICE nos últimos dias é assustador e desconcertante. Famílias foram destruídas desnecessariamente. Essas mães não tiveram a oportunidade de conversar com seus pais para tomarem o tipo de escolha que os pais têm o direito de fazer por seus filhos, o tipo de decisão que milhões de pais tomam todos os dias: 'O que é melhor para o nosso filho?'.
Devemos estar profundamente preocupados com o fato de o ICE ter recebido aprovação tácita para deter e deportar crianças cidadãs americanas, apesar da disponibilidade e da disposição de cuidadores baseados nos EUA que, apenas devido às próprias ações do ICE, não conseguem encontrá-las ou contatá-las", disse Gracie Willis.
"Deportar crianças cidadãs americanas é ilegal, inconstitucional e imoral. A velocidade, a brutalidade e a forma clandestina com que essas crianças foram deportadas são inconcebíveis, e todos os funcionários responsáveis por isso devem ser responsabilizados", disse Erin Hebert.
Créditos: Folhapress
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