Governo Trump deporta criança em tratamento de câncer apesar de cidadania americana

PN - Três crianças cidadãs dos Estados Unidos foram deportadas para Honduras com suas mães na semana passada, incluindo uma de quatro anos que estava recebendo tratamento para câncer. 

Criança com câncer metastático raro foi deportada sem medicação. A denúncia, feita pela ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) em um comunicado à imprensa, detalha que além da falta dos remédios, a criança foi deportada sem a possibilidade de consultar seus médicos, apesar do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) ter sido notificado com antecedência sobre as necessidades médicas do paciente. 

Família foi deportada após comparecer a reunião. A mãe da criança com câncer também tem outro filho, de sete anos. Os três tiveram que deixar o país. A família foi detida quando compareceu a uma reunião de rotina com autoridades no estado da Louisiana, como parte do Programa de Supervisão Intensiva de Comparecimento, de acordo com seus advogados e registros judiciais. 

Mãe vivia nos EUA há mais de dez anos. A advogada Erin Hebert explicou que a mãe não tinha o status legal. Por isso, precisou levar os dois filhos e seus passaportes para a consulta, explicou Hebert à CNN no domingo (27). Ao chegarem lá, porém, a advogada não foi autorizada a acompanhar a família na reunião.

 Cerca de 20 a 30 minutos depois, Erin foi informada de que a mãe havia sido detida, mas as autoridades se recusaram a dizer para onde a família havia sido levada. "Meus clientes foram deportados 24 horas após serem detidos, sem acesso a mim", lamentou a advogada. Outra família também foi deportada em condições semelhantes.

 Uma mulher grávida com um filho de dois anos detida pelo ICE na terça-feira (22) enquanto participava de uma reunião de rotina com autoridades de imigração. O juiz disse que a mãe era indocumentada, mas marcou uma audiência para 16 de maio sobre a deportação da criança, observando que "é ilegal e inconstitucional deportar, deter para deportação ou recomendar a deportação de um cidadão americano". 

Apesar disso, a família também foi deportada para Honduras. "Estamos vendo, em tempo real, o devido processo legal sendo corroído". A afirmação é de Gracie Willis, advogada e coordenadora de resposta a batidas policiais no Projeto Nacional de Imigração, que representa a família da criança de dois anos. "Isso é profundamente preocupante e esses casos são uma ilustração disso", lamentou.

"O que vimos do ICE nos últimos dias é assustador e desconcertante. Famílias foram destruídas desnecessariamente. Essas mães não tiveram a oportunidade de conversar com seus pais para tomarem o tipo de escolha que os pais têm o direito de fazer por seus filhos, o tipo de decisão que milhões de pais tomam todos os dias: 'O que é melhor para o nosso filho?'.

 Devemos estar profundamente preocupados com o fato de o ICE ter recebido aprovação tácita para deter e deportar crianças cidadãs americanas, apesar da disponibilidade e da disposição de cuidadores baseados nos EUA que, apenas devido às próprias ações do ICE, não conseguem encontrá-las ou contatá-las", disse Gracie Willis.

"Deportar crianças cidadãs americanas é ilegal, inconstitucional e imoral. A velocidade, a brutalidade e a forma clandestina com que essas crianças foram deportadas são inconcebíveis, e todos os funcionários responsáveis por isso devem ser responsabilizados", disse Erin Hebert.

Créditos: Folhapress

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