PN - Uma mulher cisgênero que afirma ter sido demitida pelo Walmart depois que um cliente a acusou de ser trans, disse que a situação era "confusa" e "de partir o coração".
Dani Davis foi ao Facebook na segunda-feira (24 de março) para pedir conselhos após sua demissão do Walmart, onde trabalhou por sete anos. Ela escreveu que é uma mulher cisgênero que é “muito alta” – 1,93 m – e deu detalhes do incidente, que ela diz ter acontecido em 14 de março em uma loja na Flórida.
Enquanto ela estava sozinha no banheiro, um homem entrou e começou a gritar sobre pessoas trans, alegando que "protegeria sua esposa ou namorada delas" e insinuando que Davis era transgênero.
Ela relatou o incidente a um supervisor, mas uma semana depois foi informada de que havia sido demitida por não informar um "membro assalariado da gerência" sobre a interação, o que foi considerado um "risco de segurança", disse ela.
“Foi absolutamente horrível, doloroso, confuso e de partir o coração”, Davis disse ao PinkNews. Eu trabalhei lá em período integral por sete anos. “Trabalhei duro e tentei tratar todos gentilmente.
Ser demitido tão repentinamente pareceu uma facada nas costas... e ser demitido por ser um risco à segurança de todas as coisas foi apenas eles torcendo a faca. Especialmente depois do que aconteceu.
“Minha mãe e eu decidimos colocar minha história nas redes sociais, só para que as pessoas saibam ou talvez alertem outras sobre os possíveis perigos”, Davis continuou. “Sinceramente, não esperava que ela ganhasse tanta força quanto ganhou, tão rápido quanto ganhou.”
Ela foi inundada com mensagens, comentários e pessoas oferecendo conselhos, ela disse. “Eu moro no sul, onde a intolerância infelizmente faz parte da vida diária”, ela continuou dizendo antes de revelar que não muito tempo atrás ela foi parada pela polícia por ter uma moldura de placa de carro com o arco-íris.
O Walmart cancelou as políticas de igualdade da empresa em novembro, após pressão de especialistas de direita, que ameaçaram boicotar os pontos de venda antes das vendas da Black Friday.
Um porta-voz do Walmart disse ao PinkNews: “Queremos que nossos associados se sintam seguros e apoiados em seus locais de trabalho e não toleraremos intimidação ou ameaças de violência contra nossos associados ou clientes.
“Revisamos a situação e a abordaremos internamente. Também fizemos várias tentativas de convidar a Sra. Davis a retornar ao trabalho, com salários atrasados.”
Créditos: PinkNews
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