Brasil e EUA discutem transição energética justa e criação de empregos verdes


 PN - O ministro em exercício do Trabalho e Emprego, Francisco Macena, recebeu nesta quinta-feira (27/3), em Brasília, representantes do Climate Jobs 2050 Committee (Comitê de Empregos Climáticos 2050). 

A delegação norte-americana é composta por líderes sindicais, especialistas em políticas públicas e representantes do setor de energia limpa, com o objetivo de promover uma transição energética justa até 2050.

Durante o encontro, Francisco Macena ressaltou a importância da colaboração internacional no enfrentamento das mudanças climáticas. “Não dá para pensar em uma estratégia global de enfrentamento às mudanças climáticas sem os Estados Unidos”, destacou o ministro. 

Ele ainda afirmou que o governo brasileiro tem trabalhado para garantir que a transição energética não apenas aconteça de forma eficiente, mas também gere empregos e inclua os trabalhadores no processo. “É preciso que os trabalhadores estejam no centro desse processo”, afirmou Macena.

Entre os destaques da delegação norte-americana estava John Podesta, fundador e presidente do conselho do Center for American Progress e ex-assessor sênior do presidente dos Estados Unidos para inovação em energia limpa.

 Ele reforçou a importância da cooperação internacional para a construção de políticas globais de transição justa. “As experiências do Brasil serão fundamentais para a construção de políticas globais de transição justa”, afirmou Podesta.

Alexander Laskey, representante do setor empresarial de energia limpa e presidente da Rewiring America, também participou do encontro. Ele destacou a eletrificação residencial como uma parte crucial da estratégia de descarbonização.

 “Estamos trabalhando para tornar a energia limpa acessível às famílias trabalhadoras”, ressaltou Laskey. A delegação norte-americana incluiu ainda líderes sindicais, como Vincent Alvarez, Jon Holden, Carl Kennebrew, Richard Levy, James Slevin, Kendall Martin, Jon Barton, Laura Hagan e Gina Maglionico. 

Eles reforçaram o papel fundamental dos sindicatos no fortalecimento da atuação sindical no contexto das mudanças climáticas e no combate à desigualdade econômica e racial.

O Climate Jobs 2050 Committee foca na criação de empregos de qualidade vinculados à economia de baixo carbono, com ênfase na equidade social e nos direitos trabalhistas. 

A agenda do comitê aborda temas como trabalho digno e o fortalecimento do movimento sindical em face das mudanças climáticas.

Créditos: AG - Agência Gov.

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