Em plano para manter Bolsonaro no poder, delegada organizou blitzes tentando impedir eleitores de Lula de votar, diz PGR
PN - (BdF) Conversas reunidas na denúncia mostram a ex-diretora do Ministério da Justiça Marília Alencar organizando ações da PRF para interferir nas eleições de 2022.
A delegada Marília Ferreira Alencar, da Polícia Federal (PF), foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por atuar na organização de blitzes em diversas partes do país no dia 30 de outubro de 2022, durante o segundo turno, na tentativa de impedir que eleitores do então candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegassem aos seus locais de votação.
De acordo com conversas investigadas pela PGR em denúncia divulgada nesta terça-feira (18), o órgão concluiu que a ex-subsecretária de Segurança Pública do Distrito Federal (DF) integrou uma organização criminosa cujo intuito era manter o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Os detalhes foram divulgados nesta sexta-feira (21) pelo portal Metrópoles.
Segundo mensagens trocadas pelo celular logo após o primeiro turno de 2022, a delegada solicitou uma pesquisa com os locais onde Lula teve uma votação expressiva visando coordenar estratégias para interferir no resultado das eleições.
Alencar era diretora de Inteligência do Ministério da Justiça durante a gestão de Anderson Torres, que também foi denunciado pela PGR por participar da tentativa de golpe de Estado.
Em um grupo com colegas da pasta e da PF, ela escreveu, quatro dias após o primeiro turno: “[Em] Belford Roxo (RJ), o prefeito é vermelho. Precisa reforçar PF. Menos 25.000 votos no 9 [nine (nove, em inglês), termo usado para se referir a Lula]”.
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