Preso o ex presidente do Brasil que deu o golpe no governo da presidenta Dilma Rousseff e o ex-ministro Moreira Franco
ADVN - O depoimento do ex-presidente Michel Temer, que era previsto para a tarde desta sexta-feira (22), na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), no Rio, não aconteceu. A defesa do emedebista informou aos procuradores que ele ficaria em silêncio.
"O ex-presidente Michel Temer se reservou ao direito de não falar", informou a procuradora da Lava Jato no Rio, Fabiana Schneider, segundo "O Globo".
O coronel José Baptista Lima, apontado como operador de Temer, também optou por ficar em silêncio.
O único que falou até o momento foi o ex-ministro Moreira Franco. Ele disse ter ouvido de Temer que o Coronel Lima era quem ficava à frente da empresa Argeplan, contratada para a obra de Angra 3.
"Ouvimos Moreira Franco, que foi o único que até o momento se prontificou a prestar esclarecimentos. Todos os demais presos se reservaram ao direito de manter-se em silêncio", disse a procuradora. "Moreira Franco respondeu as nossas perguntas. Deu as suas versões dos fatos. Negou o pedido e o recebimento de propina e prestou alguns esclarecimentos. Um fato que ele reconheceu é que, de fato, Michel Temer disse a ele que Lima cuidava da Argeplan, era a pessoa que estava à frente da Argeplan", completou.
O desembargador Antônio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), decidiu, nesta sexta-feira (22), enviar o pedido de habeas corpus do ex-presidente Michel Temer, preso na quinta-feira (21) na Operação Lava Jato, para a primeira turma especializada do TRF-2. O julgamento foi adiado para a próxima quarta-feira (27).
Temer foi preso na operação Descontaminação, que investiga desvios nas obras da Usina de Angra 3 e tem como base a delação do empresário José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, que menciona pagamentos de R$ 1 milhão em 2014.
Ainda de acordo com Schneider, na próxima semana, o ex-presidente deve ser denunciado por lavagem de dinheiro, corrupção e peculato.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira o pedido de liberdade apresentado pelo ex-ministro Moreira Franco ao STF, preso preventivamente junto do ex-presidente Michel Temer nesta quinta-feira em operação da Lava Jato no Rio.
O ministro também negou suspender a ação pela qual os dois e mais investigados foram detidos. Os pedidos haviam sido feitos pela defesa de Moreira Franco, que havia alegado afronta à decisão do STF em torno da competência da Justiça Eleitoral para julgar crimes como corrupção quando há conexão com delito eleitoral.
O processo que levou o ex-presidente à cadeia é decorrente de investigação de supostos crimes de formação de cartel e pagamento de propina a executivos da Eletronuclear. Segundo o Ministério Público Federal, Temer estaria envolvido com o pagamento de propinas e desvio de recursos, no valor total de R$ 1,8 bilhão. (Notícias ao minuto) & (O Dia)
Leia mais:
Temer é chefe de organização criminosa há 40 anos, diz Lava Jato no RJ
Momento da prisão do ex presidente
"O ex-presidente Michel Temer se reservou ao direito de não falar", informou a procuradora da Lava Jato no Rio, Fabiana Schneider, segundo "O Globo".
O coronel José Baptista Lima, apontado como operador de Temer, também optou por ficar em silêncio.
O único que falou até o momento foi o ex-ministro Moreira Franco. Ele disse ter ouvido de Temer que o Coronel Lima era quem ficava à frente da empresa Argeplan, contratada para a obra de Angra 3.
"Ouvimos Moreira Franco, que foi o único que até o momento se prontificou a prestar esclarecimentos. Todos os demais presos se reservaram ao direito de manter-se em silêncio", disse a procuradora. "Moreira Franco respondeu as nossas perguntas. Deu as suas versões dos fatos. Negou o pedido e o recebimento de propina e prestou alguns esclarecimentos. Um fato que ele reconheceu é que, de fato, Michel Temer disse a ele que Lima cuidava da Argeplan, era a pessoa que estava à frente da Argeplan", completou.
O desembargador Antônio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), decidiu, nesta sexta-feira (22), enviar o pedido de habeas corpus do ex-presidente Michel Temer, preso na quinta-feira (21) na Operação Lava Jato, para a primeira turma especializada do TRF-2. O julgamento foi adiado para a próxima quarta-feira (27).
Temer foi preso na operação Descontaminação, que investiga desvios nas obras da Usina de Angra 3 e tem como base a delação do empresário José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, que menciona pagamentos de R$ 1 milhão em 2014.
Ex governador do Rio de Janeiro e ex Ministro |
O ministro também negou suspender a ação pela qual os dois e mais investigados foram detidos. Os pedidos haviam sido feitos pela defesa de Moreira Franco, que havia alegado afronta à decisão do STF em torno da competência da Justiça Eleitoral para julgar crimes como corrupção quando há conexão com delito eleitoral.
O processo que levou o ex-presidente à cadeia é decorrente de investigação de supostos crimes de formação de cartel e pagamento de propina a executivos da Eletronuclear. Segundo o Ministério Público Federal, Temer estaria envolvido com o pagamento de propinas e desvio de recursos, no valor total de R$ 1,8 bilhão. (Notícias ao minuto) & (O Dia)
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