Por Jill Serjeant
LOS ANGELES (Reuters) - Mais velhos, mas certamente nem um pouco mais sábios, Will, Grace, Karen e Jack voltam à televisão na série cômica "Will & Grace" nesta semana, mais uma vez visando testar as fronteiras sociais e políticas, mas acima de tudo fazer o público rir.
A série vencedora do prêmio Emmy, transmitida entre 1998 e 2006, sobre um advogado gay que divide um apartamento em Nova York com uma amiga heterossexual recebeu crédito por ter levado homens e mulheres homossexuais à cultura de massa, muito antes do casamento entre pessoas do mesmo sexo virar lei nos Estados Unidos, em 2015.
Retornando em um momento social e politicamente conturbado, a nova temporada de 16 episódios estreia na quinta-feira na NBC , 11 anos depois de o programa sair do ar, e o ator Eric McCormack (Will) diz que "será tão progressivo e ofensivo quanto pudermos ser".
Quando a série começou, "havia uma novidade em se ver esse tipo de relacionamento (gay) na televisão aberta", disse David Kohan, que criou o programa com Max Mutchnick.
Agora, tendo Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, "o programa fica um pouco mais interessante", disse Mutchnick.
Trump, a primeira-dama Melania Trump, Caitlyn Jenner, o aplicativo Tinder, gays empoderados e ativismo político são todos munição para piadas do primeiro dos 16 episódios, no qual a amizade de Karen com Melania Trump dá a Grace a chance de redecorar o Salão Oval.
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