A pior situação acontece na região norte do país, no deserto do Atacama. A crescente demanda por eletricidade do Chile, impulsionada pela expansão da produção das minas e pelo crescimento econômico, ajudou a estimular o desenvolvimento de 29 parques solares. Outros 15 estão nos planos da rede central. Agora, o Chile enfrenta a queda da demanda por energia devido à desaceleração da produção de cobre em meio a um excedente global, o que provoca um excesso de energia gerada em uma região que não possui linhas de transmissão para distribuir a eletricidade a outras partes.
“Os investidores estão perdendo dinheiro”, disse à Bloomberg Rafael Mateo, CEO da unidade de energia da Acciona, que está investindo US$ 343 milhões (mais de R$ 1,2 bilhão) em um projeto de 247 megawatts na região e que será um dos maiores da América Latina. “O crescimento foi desordenado. Não se pode ter tantas empresas no mesmo lugar”.
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