Uma investigação demonstrou que o extrato de sementes de uvas pode provocar a destruição de células de leucemia e de células cancerígenas.
Para a grande maioria dos médicos oncologistas a quimioterapia é a solução para o câncer. Para outros, como o Dr. Hardin B. Jones, professor catedrático de fisiologia da Universidade de Berkeley nos Estados Unidos da América, a quimioterapia nem sempre é a resposta a um problema oncológico, e seguramente não foi a resposta para todos os pacientes que cujo tempo de vida ele estudou durante 25 anos.
Este médico defende que muitos pacientes tratados com quimioterapia falecem mais depressa e de um modo mais doloroso do que outros pacientes que optam por não ser sujeitos a este tipo de tratamento.
É importante que a medicina seja inclusiva de outras abordagens terapêuticas, uma vez que estes tratamentos resultam em alguns doentes, mas são catastróficos noutros.
Queremos esclarecer que este artigo não pretende incentivar ninguém a deixar os seus tratamentos. Mas, como sempre, promovemos a informação juntos dos nossos leitores, abrindo espaço à reflexão.
Os investigadores da Universidade de Berkeley estão fazendo o mesmo que nós, abrindo caminho para que haja uma discussão no seio científico sobre as várias abordagens ao câncer.
Eles investigaram extratos de sementes de uvas e descobriram que ele pode matar 76% das células de leucemia.
A investigação, publicada no jornal da Associação Americana de Pesquisa sobre o Câncer (American Association of Cancer Research), demonstrou que o extrato de sementes de uvas pode provocar a destruição de células de leucemia e de células cancerígenas.
Mas a melhor notícia proveniente deste estudo científico ainda está para vir: os médicos provaram que quanto mais agressivo e mais rápido a espalhar-se é o câncer, melhor é o efeito do extrato de sementes de uva.
A grande vantagem de um tratamento que poderá vir a basear-se em elementos naturais é que, ao contrário da leucemia, o extrato de semente de uva não agrediu as células saudáveis enquanto destróis as doentes.
A Universidade do Colorado, também nos Estados Unidos da América, está, em paralelo, a fazer uma pesquisa baseada no mesmo princípio: ação benéfica das sementes de uva no câncer. A cientista Molly Derry explica que “já se sabia há muito que os compostos bioativos nas sementes de uva conseguiam selecionar que células atacam. Certo tipo de metástases não conseguem ocorrer nos tratamentos com o extrato de semente de uva”.
Ou seja, em quimioterapia são necessárias doses altíssimas para matar células cancerígenas num paciente com um câncer de estágio IV, o mais avançado, mas neste tratamento aconteceria o inverso.
“Foi preciso muito menos concentração de extrato de semente de uva para travar o crescimento celular e matar 50% das células no estágio IV, do que para os mesmos resultados em células do estágio II”, afirma Molly Derry.
Ou seja, em quimioterapia são necessárias doses altíssimas para matar células cancerígenas num paciente com um câncer de estágio IV, o mais avançado, mas neste tratamento aconteceria o inverso.
“Foi preciso muito menos concentração de extrato de semente de uva para travar o crescimento celular e matar 50% das células no estágio IV, do que para os mesmos resultados em células do estágio II”, afirma Molly Derry.
A investigadora acrescenta ainda que “nas células de câncer colorretal podem ocorrer mais de 11 mil mutações genéticas. As terapias químicas só conseguem travar uma mutação em específico, o que quer dizer que a doença pode tornar-se resistente à quimioterapia; os compostos bioativos do extrato de semente de uva têm capacidade para atingir múltiplas mutações“.
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