Plataforma tem como objetivo baratear e reaproveitar a geração
de energia dos reservatórios com única infraestrutura.
Com um mundo mais sustentável, o Brasil está procurando fontes renováveis para geração de energia. A utilização desses recursos gera economia para quem os utilizam e preserva o meio ambiente, tendo em vista que as fontes de energia renováveis são capazes de se regenerar.
Com base nisso foi criado pelo Ministério de Minas e Energia um projeto piloto da primeira Usina Solar Flutuante do Brasil. Ela terá a capacidade de geração de 5 megawatts, suficiente para abastecer nove mil casas e utilizará tecnologia francesa de flutuadores.
A usina é localizada no reservatório da Eletronorte de Balbina, no Amazonas, e será construída pela Sunlution, empresa brasileira de geração fotovoltaica e híbrida.
O Ministro Eduardo Braga explicou que o objetivo é reaproveitar os reservatórios e infraestrutura das hidrelétricas brasileiras, baixando, assim, sua capacidade de geração de energia.
Projeto é pioneiro no mundo
Esse projeto é o primeiro do mundo desenvolvido em cima de um reservatório hidrelétrico, com o objetivo de reaproveitar duas fontes diferentes de energia, a hídrica e a solar, utilizando uma única infraestrutura.
Em entrevista ao site EBC, Eduardo Braga disse que em Balbina há uma subestação que poderia transmitir até 250 MW. Porém, hoje usa apenas 50 MW. “Portanto, há 200 MW de ociosidade, que vamos poder suplementar com energia solar, com custo muito reduzido, fazendo com que tenhamos eficiência energética, segurança energética, melhor gestão hídrica dentro dos nossos reservatórios e, ao mesmo tempo, baratear a energia para que a tarifa de energia elétrica seja mais barata em nosso país”.
A construção será dividida em duas etapas: a primeira com a instalação de 1 MW, ainda em 2016, e a segunda, na qual serão instalados os 4 MW restantes, com um total de 36 meses. A finalização está programada para o primeiro trimestre de 2017, para, então, serem feitos testes e avaliações sobre o seu funcionamento.
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