Documento de mais 300 páginas faz pesadas acusações contra a presidente argentina, apontada como a líder de um "plano criminoso de impunidade".
A Justiça argentina divulgou na noite de terça-feira a íntegra da denúncia do falecido procurador-geral Alberto Nisman contra a presidente Cristina Kirchner, reporta o Clarín. No documento de mais de 300 páginas, Cristina é acusada de articular um "plano criminoso de impunidade" para os iranianos apontados como autores intelectuais do atentado contra a Amia (associação judaica argentina), em 1994, que deixou 85 mortos.
O magistrado Ariel Lijo foi o responsável por tornar pública a denúncia apresentada por Nisman na última quarta-feira, cinco dias antes de sua morte em estranhas circunstâncias. Na denúncia, o procurador-geral garante que Cristina "não somente foi quem decidiu a articulação deste plano criminoso de impunidade e se valeu de diferentes atores para levar adiante sua execução". Nisman também acusou a presidente de liderar "a campanha discursiva e midiática necessária para camuflar a execução do delito".
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