Depois de dez anos de muita procura e nenhuma descoberta pesquisadores americanos enxergaram uma luz nas lentes dos microscópios.
Ao analisar o sangue com HIV de 1800 pessoas que vivem em sete países da África Subsariana, no Reino Unido, na Tailândia, na Austrália e nos Estados Unidos encontraram dois anticorpos capazes de derrotar o vírus.
O PG-9 e o PG-16 atingem a parte do HIV responsável por contaminar as células do corpo humano. O problema é que os dois anticorpos são produzidos por uma minoria das pessoas.
Mas isso não reduz nem um pouco a importância da descoberta, pelo contrário. Segundo os pesquisadores, agora, há um caminho para barrar uma das maiores pandemias que o mundo já viu. Tentar produzir os anticorpos e transformá-los numa vacina contra uma doença até então incurável.
Desde 1980 a Aids assusta. É uma das doenças mais letais da história. Mais de 25 milhões de pessoas morreram por causa do vírus e a Organização Mundial da Saúde estima que há 33 milhões de soropositivos em todo o mundo.
Dois terços na África. Nos países mais populosos da América Latina - Argentina, Brasil, Colômbia e México, estão os maiores números de soropositivos na região. São pessoas que esperam ver o PG-9 e o PG-16 transformados numa arma contra Aids.
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