Gravadoras processam 20 internautas por pirataria online no Brasil
Responsável por cinco por cento dos downloads ilegais de músicas em todo o mundo, o Brasil está na mira de uma campanha global da indústria fonográfica contra a pirataria digital. A campanha provocou a abertura das 20 primeiras ações judiciais contra internautas do país."Essas pessoas não são nossos clientes, eles estão roubando música. O que eles fazem não é diferente de entrar numa loja e roubar um CD", disse em coletiva de imprensa o presidente-executivo da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), John Kennedy, no hotel Copacabana Palace. A entidade afirma que os 20 brasileiros alvos dos processos são responsáveis cada um por disponibilizar na Web entre 3 mil e 5 mil músicas para download sem pagamentos de direitos autorais. Eles foram encontrados através das próprias redes de compartilhamentos de arquivos e não foram identificados pela IFPI. Segundo a entidade, o internauta brasileiro que faz downloads ilegais de música pertence principalmente às classes A e B e tem entre 15 e 24 anos, o que levou os defensores dos direitos autorais a enfocar sua campanha na conscientização.
Pesquisa apresentada pela IFPI, em parceira com o instituto Ipsos, mostrou que mais de 1 bilhão de faixas de música foram baixadas ilegalmente no ano passado no Brasil.
Enquanto isso, desde 2000, o faturamento das gravadoras caiu quase pela metade. Em 2005, foram vendidos 55 milhões de CDs legítimos no país contra quase 75 milhões de CDs baixados ilegalmente -- numa média de 14 faixas por disco -- além de outros 40 milhões de piratas vendidos nas ruas. "É muito difícil mudar a mentalidade das pessoas que já fazem os downloads ilegais. Onde realmente temos feito progresso é com os novos usuários de música digital", acrescentou Kennedy.
Com esses números, o Brasil foi escolhido pela IFPI para o lançamento de sua campanha mundial, na qual 8 mil processos judiciais foram abertos contra pessoas acusadas de pirataria online.."Não sabemos como fazer para essas pessoas simplesmente deixarem de baixar música de graça e pagar por elas. Acho que os artistas poderiam participar disso junto aos jovens, talvez essa seja a única maneira", disse Llerena à Reuters, acrescentando que o iMusica tem média de 25 mil canções vendidas por mês com custo entre 0,99 e 2,49 reais
Responsável por cinco por cento dos downloads ilegais de músicas em todo o mundo, o Brasil está na mira de uma campanha global da indústria fonográfica contra a pirataria digital. A campanha provocou a abertura das 20 primeiras ações judiciais contra internautas do país."Essas pessoas não são nossos clientes, eles estão roubando música. O que eles fazem não é diferente de entrar numa loja e roubar um CD", disse em coletiva de imprensa o presidente-executivo da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), John Kennedy, no hotel Copacabana Palace. A entidade afirma que os 20 brasileiros alvos dos processos são responsáveis cada um por disponibilizar na Web entre 3 mil e 5 mil músicas para download sem pagamentos de direitos autorais. Eles foram encontrados através das próprias redes de compartilhamentos de arquivos e não foram identificados pela IFPI. Segundo a entidade, o internauta brasileiro que faz downloads ilegais de música pertence principalmente às classes A e B e tem entre 15 e 24 anos, o que levou os defensores dos direitos autorais a enfocar sua campanha na conscientização.
Pesquisa apresentada pela IFPI, em parceira com o instituto Ipsos, mostrou que mais de 1 bilhão de faixas de música foram baixadas ilegalmente no ano passado no Brasil.
Enquanto isso, desde 2000, o faturamento das gravadoras caiu quase pela metade. Em 2005, foram vendidos 55 milhões de CDs legítimos no país contra quase 75 milhões de CDs baixados ilegalmente -- numa média de 14 faixas por disco -- além de outros 40 milhões de piratas vendidos nas ruas. "É muito difícil mudar a mentalidade das pessoas que já fazem os downloads ilegais. Onde realmente temos feito progresso é com os novos usuários de música digital", acrescentou Kennedy.
Com esses números, o Brasil foi escolhido pela IFPI para o lançamento de sua campanha mundial, na qual 8 mil processos judiciais foram abertos contra pessoas acusadas de pirataria online.."Não sabemos como fazer para essas pessoas simplesmente deixarem de baixar música de graça e pagar por elas. Acho que os artistas poderiam participar disso junto aos jovens, talvez essa seja a única maneira", disse Llerena à Reuters, acrescentando que o iMusica tem média de 25 mil canções vendidas por mês com custo entre 0,99 e 2,49 reais
Uol
Fátima Gama comenta:
Está aí um grande problema com difícil solução, mas criar leis severas e intensificar de alguma maneira a fiscalização, identificar o infrator e puni-lo com rigor, conscientizar através de campanhas na mídia e como foi citado na reportagem o próprio artista pedir aos seus fãs que sejam conscientes, mostrar a eles que a pirataria além de ser crime também prejudica o artista e contar acima de tudo com a sua compreensão são ações que podem ajudar muito!
Fátima Gama comenta:
Está aí um grande problema com difícil solução, mas criar leis severas e intensificar de alguma maneira a fiscalização, identificar o infrator e puni-lo com rigor, conscientizar através de campanhas na mídia e como foi citado na reportagem o próprio artista pedir aos seus fãs que sejam conscientes, mostrar a eles que a pirataria além de ser crime também prejudica o artista e contar acima de tudo com a sua compreensão são ações que podem ajudar muito!
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Big Kiss