The Who volta aos palcos e anuncia novo álbum
O The Who, grupo de rock legendário dos anos 1960, voltou aos palcos nesta sexta-feira no Festival Paléo de Nyon (Suíça), quando os dois remanescentes da formação original anunciaram o lançamento, em breve, de um novo álbum, o primeiro em mais de 20 anos.
A banda, que propunha "morrer antes de envelhecer" na canção My Generation (1965), mostrou que pode mudar de idéia para o público de 15 mil pessoas presentes ao festival.
"Viemos de um outro planeta. Viemos de uma outra época. Quando vocês não eram nascidos", disse Pete Townshend, guitarrista e fundador do grupo, ao chegar ao local pouco depois da meia-noite, na primeira turnê mundial do grupo britânico em 20 anos.
Com a cabeça raspada, óculos pretos e pele oleosa, Townshend (de 61 anos) mostrou um quê de extra-terrestre, resgatado como que por milagre da heroína e do álcool. Em poucos segundos, ele revelou-se capaz de agitar o público.
O vocalista Roger Daltrey (62 anos) parecia um pouco mais cansado. Apesar da voz ter perdido a potência e de ele recolocar a todo momento aparelhos nos dois ouvidos, seu canto continua bom.
Para surpresa dos artistas no palco, os jovens acompanharam o show, reconhecendo trechos das músicas nos primeiros acordes e cantando refrões das músicas criadas nos primórdios do grupo, em 1963.
"Conheço o The Who há cinco ou seis anos. Meu pai me apresentou ao rock", explicou Thomas Gascou, 21 anos, que sabia de cor todas as letras do repertório.
"Sem eles, sem os Stones, sem Hendrix, as bandas atuais não existiriam", observou o estudante genebrino. "Buscamos o original", acrescentou.
Em coro, a multidão relembrou "Who are you / Who - Who / Who - Who...", sucesso de 1978, ano da morte por overdose do baterista Keith Moon, célebre por ter estacionado seu Rolls-Royce numa piscina. Zak Starkey, filho do ex-baterista dos Beatles Ringo Starr, substituiu Moon no palco com uma energia transbordante, enquanto Simon Townshend acompanhou seu irmão na guitarra.
Pino Palladino assumiu o baixo, quatro anos depois da morte de John Entwistle, o "Buster Keaton do rock", cujo ar descontente e voz grave fizeram falta ao grupo.
O grupo encadeou grandes trechos dos álbuns Who's Next 1971), Won't Get Fooled Again, Behind Blue Eyes e sobretudo Baba O'Riley, com os trechos finais tocados na gaita por Daltrey.
O grupo aproveitou para anunciar o lançamento, no dia 30 de outubro, de um novo álbum, Who 2. Em seguida, cantaram um trecho melódico de uma música ainda sem título do novo álbum, que será o primeiro desde It's Hard (1981).
O The Who cantou ainda as músicas mais antigas, fazendo um medley de sua opéra-rock Tommy (1969), do sucesso Pinball Wizard e do hino quase religioso See me, Feel me....
Agora, Pete Townshend não quebra mais a guitarra no fim do concerto. Em vez disso, abraça seu colega Roger Daltrey, desfazendo a velha rivalidade entre os membros do grupo.
Depois de uma turnê pela Europa neste verão, o grupo percorrerá os Estados Unidos no outono e, no próximo ano, Japão, Austrália e América Latina.
O The Who, grupo de rock legendário dos anos 1960, voltou aos palcos nesta sexta-feira no Festival Paléo de Nyon (Suíça), quando os dois remanescentes da formação original anunciaram o lançamento, em breve, de um novo álbum, o primeiro em mais de 20 anos.
A banda, que propunha "morrer antes de envelhecer" na canção My Generation (1965), mostrou que pode mudar de idéia para o público de 15 mil pessoas presentes ao festival.
"Viemos de um outro planeta. Viemos de uma outra época. Quando vocês não eram nascidos", disse Pete Townshend, guitarrista e fundador do grupo, ao chegar ao local pouco depois da meia-noite, na primeira turnê mundial do grupo britânico em 20 anos.
Com a cabeça raspada, óculos pretos e pele oleosa, Townshend (de 61 anos) mostrou um quê de extra-terrestre, resgatado como que por milagre da heroína e do álcool. Em poucos segundos, ele revelou-se capaz de agitar o público.
O vocalista Roger Daltrey (62 anos) parecia um pouco mais cansado. Apesar da voz ter perdido a potência e de ele recolocar a todo momento aparelhos nos dois ouvidos, seu canto continua bom.
Para surpresa dos artistas no palco, os jovens acompanharam o show, reconhecendo trechos das músicas nos primeiros acordes e cantando refrões das músicas criadas nos primórdios do grupo, em 1963.
"Conheço o The Who há cinco ou seis anos. Meu pai me apresentou ao rock", explicou Thomas Gascou, 21 anos, que sabia de cor todas as letras do repertório.
"Sem eles, sem os Stones, sem Hendrix, as bandas atuais não existiriam", observou o estudante genebrino. "Buscamos o original", acrescentou.
Em coro, a multidão relembrou "Who are you / Who - Who / Who - Who...", sucesso de 1978, ano da morte por overdose do baterista Keith Moon, célebre por ter estacionado seu Rolls-Royce numa piscina. Zak Starkey, filho do ex-baterista dos Beatles Ringo Starr, substituiu Moon no palco com uma energia transbordante, enquanto Simon Townshend acompanhou seu irmão na guitarra.
Pino Palladino assumiu o baixo, quatro anos depois da morte de John Entwistle, o "Buster Keaton do rock", cujo ar descontente e voz grave fizeram falta ao grupo.
O grupo encadeou grandes trechos dos álbuns Who's Next 1971), Won't Get Fooled Again, Behind Blue Eyes e sobretudo Baba O'Riley, com os trechos finais tocados na gaita por Daltrey.
O grupo aproveitou para anunciar o lançamento, no dia 30 de outubro, de um novo álbum, Who 2. Em seguida, cantaram um trecho melódico de uma música ainda sem título do novo álbum, que será o primeiro desde It's Hard (1981).
O The Who cantou ainda as músicas mais antigas, fazendo um medley de sua opéra-rock Tommy (1969), do sucesso Pinball Wizard e do hino quase religioso See me, Feel me....
Agora, Pete Townshend não quebra mais a guitarra no fim do concerto. Em vez disso, abraça seu colega Roger Daltrey, desfazendo a velha rivalidade entre os membros do grupo.
Depois de uma turnê pela Europa neste verão, o grupo percorrerá os Estados Unidos no outono e, no próximo ano, Japão, Austrália e América Latina.
Terra
Fatima Gama comenta:
É bom saber que eles farão uma turnê pela América Latina e espero que o Brasil esteja entre entre os paises incluídos na relação de seus shows, ficarei torcendo para eles venham ao Rio de Janeiro, The Who é uma das melhores Bandas de Rock que existiu, sua volta é uma excelente notícia!
Fatima Gama comenta:
É bom saber que eles farão uma turnê pela América Latina e espero que o Brasil esteja entre entre os paises incluídos na relação de seus shows, ficarei torcendo para eles venham ao Rio de Janeiro, The Who é uma das melhores Bandas de Rock que existiu, sua volta é uma excelente notícia!
Comentários
Um excelente sabado querida.
Big Kiss