Coreia do Norte vai lançar mais mísseis
PyongYang garante que usará a força contra quem interferir nos testes.
A Coreia do Norte avisou que vai continuar a testar o lançamento de mísseis e que vai optar pelo uso da força contra quem tente detê-la. O alerta foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano. A comunidade internacional mostra-se preocupada, em particular o Japão e os
Foto SIC
EUA, que pedem sanções graves para os norte-coreanos.
SIC online
A tomada de posição surge numa declaração do porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, citada pela agência Reuters. “A República Democrática da Coreia não terá alternativa senão proceder ao uso da força contra qualquer país que interfira nos exercícios”, lê-se no comunicado. Conselho de Segurança da ONU reunido de emergênciaOntem, na reunião do Conselho de Segurança da ONU, os governos norte-americano, britânico e japonês concordaram em impedir o fornecimento de tecnologia, bens e fundos que possam ser usados no programa de mísseis da Coreia do Norte.A secretária de Estado norte-americana defendeu, em Washington, sanções severas para a Coreia do Norte.
PyongYang garante que usará a força contra quem interferir nos testes.
A Coreia do Norte avisou que vai continuar a testar o lançamento de mísseis e que vai optar pelo uso da força contra quem tente detê-la. O alerta foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano. A comunidade internacional mostra-se preocupada, em particular o Japão e os
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EUA, que pedem sanções graves para os norte-coreanos.
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A tomada de posição surge numa declaração do porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, citada pela agência Reuters. “A República Democrática da Coreia não terá alternativa senão proceder ao uso da força contra qualquer país que interfira nos exercícios”, lê-se no comunicado. Conselho de Segurança da ONU reunido de emergênciaOntem, na reunião do Conselho de Segurança da ONU, os governos norte-americano, britânico e japonês concordaram em impedir o fornecimento de tecnologia, bens e fundos que possam ser usados no programa de mísseis da Coreia do Norte.A secretária de Estado norte-americana defendeu, em Washington, sanções severas para a Coreia do Norte.
Condoleezza Rice considera que Pyongyang avaliou mal a reacção da comunidade internacional perante a provocação. “Isto mostra que os norte-coreanos pensaram, mal, que a comunidade internacional ficaria dividida". Rice insistiu que o caminho a seguir passa por conversações multilaterais e fez um apelo para que a Coreia do Norte não volte a testar mísseis de longo alcance. Já o presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou que a atitude de Pyongyang veio aumentar ainda mais o isolamento do país. O Japão, com o apoio dos Estados Unidos, elaborou já um projecto de resolução para exigir à Coreia do Norte que pare de imediato os testes e o desenvolvimento de mísseis balísticos.
Coreia testa mísseis de longo alcanceNa terça-feira passada, a Coreia lançou, pelo menos, sete mísseis. Um deles chama-se Taepodong-2 e é capaz de chegar ao Alaska. No entanto, o teste falhou e o míssil acabou por cair no mar, 40 segundos após o lançamento. Entretanto, a televisão norte-americana NBC revelou, ontem, que PyongYang está a preparar-se para lançar mais um míssil de longo alcance.
- Num mundo cada vez mais carenciado e despido de valores, as chamadas potências mundiais preocupam-se com demonstrações de força, em vez de satisfazer as principais necessidades da população.
- São os trogloditas, a quem o poder de decisão está entregue, a brincar impunemente com as vidas dos restantes seres humanos.
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