Não tenho nada contra e nem a favor do Anthony Garotinho. Aliás, minto. Pra mim, falta pouco pra ele enfiar o chapéu de Napoleão na cabeça e sair por aí dizendo que é Deus. Mas respeito quem goste dele e pretenda dar-lhe o voto, caso ele se candidate à Presidência. Estamos numa democracia, e ela me permite que eu embarque no próximo avião para qualquer lugar - até mesmo nas cavernas do Afeganistão - caso ele ganhe.
Independente da falta de apreço que tenho pelo marido da dona Rosinha, eu tenho que admitir que há muito tempo não via nada tão idiota quanto fazer uma greve de fome, na esperança de que aqueles que o caluniaram (segundo o próprio) voltem atrás. Na verdade, a idéia de Garotinho não é fazer a revista Veja sair com uma foto dele na próxima capa, dizendo "Fomos injustos, o Garotinho é um santo!". Ele sabe que isso não vai acontecer. Ele quer mesmo é os holofotes da mídia.
Ele querer tal coisa é aceitável. Dar isso a ele é que não me desce pela garganta. Volta e meia aparecem manchetes importantíssimas do tipo "Garotinho perdeu 700 gramas", "Médico diz que Garotinho não tem febre", etc. Enquanto isso, a Bolívia aplica um golpe no Brasil na questão do gás natural, o jornalista Pimenta Neves, que matou a namorada Sandra Gomide, vai a julgamento; e expira hoje o processo aberto contra o juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau. Aquele do escândalo das obras do prédio do TRT. Enquanto isso, outro deputado foi absolvido na história do mensalão.
Ninguém quer saber disso. O mundo está caindo e as pessoas ficam preocupadas com a pressão sangüínea do Garotinho? A fofoca do dia é se o rapazinho está ou não comendo escondido. Ah, me poupem!
E mais: greve de fome me parece aquelas coisas de criança malcriada que ameaça se jogar no chão e prender a respiração.
A Veja deve estar preparando uma edição ainda pior que a anterior, que é pra ver se o Garotinho faz uma ameaça mais real, do tipo tomar veneno de rato. Aí, quem sabe, ela tenha mais prazer em recusar-se a voltar atrás em tudo o que escreveu.
Independente da falta de apreço que tenho pelo marido da dona Rosinha, eu tenho que admitir que há muito tempo não via nada tão idiota quanto fazer uma greve de fome, na esperança de que aqueles que o caluniaram (segundo o próprio) voltem atrás. Na verdade, a idéia de Garotinho não é fazer a revista Veja sair com uma foto dele na próxima capa, dizendo "Fomos injustos, o Garotinho é um santo!". Ele sabe que isso não vai acontecer. Ele quer mesmo é os holofotes da mídia.
Ele querer tal coisa é aceitável. Dar isso a ele é que não me desce pela garganta. Volta e meia aparecem manchetes importantíssimas do tipo "Garotinho perdeu 700 gramas", "Médico diz que Garotinho não tem febre", etc. Enquanto isso, a Bolívia aplica um golpe no Brasil na questão do gás natural, o jornalista Pimenta Neves, que matou a namorada Sandra Gomide, vai a julgamento; e expira hoje o processo aberto contra o juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau. Aquele do escândalo das obras do prédio do TRT. Enquanto isso, outro deputado foi absolvido na história do mensalão.
Ninguém quer saber disso. O mundo está caindo e as pessoas ficam preocupadas com a pressão sangüínea do Garotinho? A fofoca do dia é se o rapazinho está ou não comendo escondido. Ah, me poupem!
E mais: greve de fome me parece aquelas coisas de criança malcriada que ameaça se jogar no chão e prender a respiração.
A Veja deve estar preparando uma edição ainda pior que a anterior, que é pra ver se o Garotinho faz uma ameaça mais real, do tipo tomar veneno de rato. Aí, quem sabe, ela tenha mais prazer em recusar-se a voltar atrás em tudo o que escreveu.
Comentários
você me troca o post mulher, pensei de cara, Ly, Ly tá na hora de você procurar mesmo o psiquiatra, kkkkk.
Aliás vou levar o garotinho, quem sabe ele fica preso por lá.
bjs
LY