Para James Cameron, Hollywood está engajada numa "luta pela sobrevivência". A saída, diz o diretor de "Titanic", é a indústria do cinema oferecer filmes digitais em 3D para contrabalançar a queda nas vendas e a pirataria crescente.
No discurso do domingo na Cúpula de Cinema Digital da Associação Nacional de Exibidores, Cameron ponderou: "o cinema digital pode fazer isso, por várias razões, incluindo o fato de que o cinema digital é uma tecnologia que promove o 3D".
"O 3D Digital é uma forma revolucionária de exibição que está ao nosso alcance. Ele é capaz de arrancar as pessoas das cadeiras, afastá-la de seus aparelhos portáteis e levá-las de volta aos cinemas, que é seu lugar", continuou.
Cameron também aproveitou a maior feira anual de tecnologia de cinema e televisão, realizada no Centro de Convenções de Las Vegas, para fazer críticas à polêmica prática do lançamento simultâneo de filmes no cinema e em DVD, que vem sendo promovida pelo empreendedor Mark Cuban e o diretor Steven Soderbergh, entre outros.
"Hoje em dia temos tanto medo da pirataria que nos dispomos a prostituir até nossas mães", disse Cameron. "Essa história toda de lançamento simultâneo em DVD é uma tolice. Eis uma resposta: o cinema digital é uma das maiores razões pelas quais venho promovendo o 3D nos últimos anos, porque o 3D cria uma experiência poderosa que só é possível ter num cinema".
O diretor do filme que teve a maior bilheteria de todos os tempos (1,8 bilhão de dólares em todo o mundo) disse que está pensando em relançar "Titanic", de 1997, em formato digital 3D. Peter Jackson planeja fazer o mesmo em algum momento com "King Kong" e possivelmente com sua trilogia "Senhor dos Anéis". George Lucas também pretende relançar seu "Guerra nas Estrelas" original em 3D, em tempo para comemorar o 30º aniversário do filme, em 2007.
Com cineastas e proprietários de cinemas unidos em torno da idéia de intensificar a experiência do público que vai ao cinema, Cameron previu que os estúdios vão passar a focar mais tanto o lançamento de novos títulos, quanto o relançamento de clássicos em formato 3D.
"Dentro de alguns anos chegaremos a um ponto em que todos os grandes estúdios vão querer que quatro ou cinco de seus maiores lançamentos anuais sejam em 3D", disse Cameron. "Vai virar quase uma regra que os principais lançamentos animados saiam em 3D".
"Todo ano serão lançadas versões em 3D dos filmes favoritos e atemporais", disse ele. "Os filmes da nova onda de 3D serão obrigatórios, serão os lançamentos mais importantes dos maiores cineastas".
Cameron afirmou que a onda do cinema digital já está acontecendo, apesar das divergências e do receio ligados à nova tecnologia, e também apesar do fato de que, no passado, os maiores estúdios não colaboraram com isso.
Enquanto a maioria das pessoas associa o 3D à animação ou projeção, o diretor afirmou que existem vários processos estereográficos que podem ser introduzidos durante as filmagens, durante a pós-produção ou mesmo depois de o filme estar pronto.
"Não vou criar filmes para serem vistos pelas pessoas em seus celulares. Prefiro voltar a fazer explorações em águas profundas", disse Cameron, referindo-se aos documentários submarinos que fez depois de "Titanic".
"Não quero que aquela experiência cinematográfica grandiosa e visionária, feita para a tela grande, vire coisa do passado".
Loucos por Cinema
Fernanda comenta
É verdade! Se os filmes digitais invadirem os cinemas, haverá muito mais gente para assistir! Será uma revolução!!
No discurso do domingo na Cúpula de Cinema Digital da Associação Nacional de Exibidores, Cameron ponderou: "o cinema digital pode fazer isso, por várias razões, incluindo o fato de que o cinema digital é uma tecnologia que promove o 3D".
"O 3D Digital é uma forma revolucionária de exibição que está ao nosso alcance. Ele é capaz de arrancar as pessoas das cadeiras, afastá-la de seus aparelhos portáteis e levá-las de volta aos cinemas, que é seu lugar", continuou.
Cameron também aproveitou a maior feira anual de tecnologia de cinema e televisão, realizada no Centro de Convenções de Las Vegas, para fazer críticas à polêmica prática do lançamento simultâneo de filmes no cinema e em DVD, que vem sendo promovida pelo empreendedor Mark Cuban e o diretor Steven Soderbergh, entre outros.
"Hoje em dia temos tanto medo da pirataria que nos dispomos a prostituir até nossas mães", disse Cameron. "Essa história toda de lançamento simultâneo em DVD é uma tolice. Eis uma resposta: o cinema digital é uma das maiores razões pelas quais venho promovendo o 3D nos últimos anos, porque o 3D cria uma experiência poderosa que só é possível ter num cinema".
O diretor do filme que teve a maior bilheteria de todos os tempos (1,8 bilhão de dólares em todo o mundo) disse que está pensando em relançar "Titanic", de 1997, em formato digital 3D. Peter Jackson planeja fazer o mesmo em algum momento com "King Kong" e possivelmente com sua trilogia "Senhor dos Anéis". George Lucas também pretende relançar seu "Guerra nas Estrelas" original em 3D, em tempo para comemorar o 30º aniversário do filme, em 2007.
Com cineastas e proprietários de cinemas unidos em torno da idéia de intensificar a experiência do público que vai ao cinema, Cameron previu que os estúdios vão passar a focar mais tanto o lançamento de novos títulos, quanto o relançamento de clássicos em formato 3D.
"Dentro de alguns anos chegaremos a um ponto em que todos os grandes estúdios vão querer que quatro ou cinco de seus maiores lançamentos anuais sejam em 3D", disse Cameron. "Vai virar quase uma regra que os principais lançamentos animados saiam em 3D".
"Todo ano serão lançadas versões em 3D dos filmes favoritos e atemporais", disse ele. "Os filmes da nova onda de 3D serão obrigatórios, serão os lançamentos mais importantes dos maiores cineastas".
Cameron afirmou que a onda do cinema digital já está acontecendo, apesar das divergências e do receio ligados à nova tecnologia, e também apesar do fato de que, no passado, os maiores estúdios não colaboraram com isso.
Enquanto a maioria das pessoas associa o 3D à animação ou projeção, o diretor afirmou que existem vários processos estereográficos que podem ser introduzidos durante as filmagens, durante a pós-produção ou mesmo depois de o filme estar pronto.
"Não vou criar filmes para serem vistos pelas pessoas em seus celulares. Prefiro voltar a fazer explorações em águas profundas", disse Cameron, referindo-se aos documentários submarinos que fez depois de "Titanic".
"Não quero que aquela experiência cinematográfica grandiosa e visionária, feita para a tela grande, vire coisa do passado".
Loucos por Cinema
Fernanda comenta
É verdade! Se os filmes digitais invadirem os cinemas, haverá muito mais gente para assistir! Será uma revolução!!
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