Comemorou-se no passado 25 de Abril em Portugal, a data da conquista da Democracia, ou seja foi à 32 anos atrás, que terminou um ciclo de ditadura que governou este país durante meio século.
Nem todos os portugueses a sentem da mesma forma, pelos mais variados motivos, uns porque entendem que tudo devia ficar como estava, outros porque como não estiveram envolvidos directamente nela, outros ainda porque não conheceram a realidade do antes de 25 de Abril de 74, pois muitos nasceram depois de Abril de 1974, embora haja também quem por razões velhas e gastas se esteja sempre a apoderar desta data como sua, e as razões nunca são as melhores.
A Democracia é um regime político imperfeito, como as pessoas claro está, ou não fosse a democracia feita pelas mesmas, mas na verdade entre as imperfeições da democracia e as perfeições matemáticas de outros regimes, que alguns nos querem fazer aceitar, prefiro de longe a democracia.
Muitas culpas são atribuídas à democracia que na verdade não lhe pertencem, mas na verdade o problema está em nós, muitas vezes pensamos que a democracia e a liberdade, são porções mágicas que nos podem resolver todos os problemas, sem termos de nos esforçar.
O facto de a democracia nos permitir reivindicar falar abertamente o que pensamos, não nos iludamos ela não tem os meios para nos resolver tudo o que queremos, ela faculta-nos isso sim as condições, para que com o nosso empenho consigamos alcançar os nossos objectivos, se não nos convencermos disso, não chegaremos a lado nenhum, consumiremos toda a nossa existência a lamentar-nos e a barafustar, á espera que o milagre aconteça, mas ele não vai acontecer nunca
Por exemplo sempre que elegemos alguém diferente para assumir a nossa governação, convencemo-nos que a partira daí já não precisamos de fazer mais nada, pois essa pessoa ou pessoas por si só, puxam de uma varinha mágica e fazem acontecer o que desejamos, mas na verdade não funciona assim, temos também nós de continuar a trabalhar para que as coisas resultem, não basta estar atentos e criticar os erros, mas temos também nós no nosso dia a dia de ter uma atitude construtiva, empenhada, produzir para construir uma sociedade mais justa e equilibrada.
Convém ter presente que a democracia não nos concede apenas direitos, dos quais nunca nos esquecemos, ela exige-nos também obrigações, as quais ignoramos sistematicamente, na verdade quantos de nós chegamos ao fim e do dia e perguntamos a nós próprios, o que é que eu fiz hoje para tornar o mundo onde vivo mais livre e justo?
Parece-nos um exercício democrático e justo, mas quem vive em democracia é livre de pensar e dizer o contrário, agora quem não vive nela nem sequem isso pode fazer, na verdade em quase tudo só damos o devido valor quando não temos.
O nosso muito obrigado.
Nem todos os portugueses a sentem da mesma forma, pelos mais variados motivos, uns porque entendem que tudo devia ficar como estava, outros porque como não estiveram envolvidos directamente nela, outros ainda porque não conheceram a realidade do antes de 25 de Abril de 74, pois muitos nasceram depois de Abril de 1974, embora haja também quem por razões velhas e gastas se esteja sempre a apoderar desta data como sua, e as razões nunca são as melhores.
A Democracia é um regime político imperfeito, como as pessoas claro está, ou não fosse a democracia feita pelas mesmas, mas na verdade entre as imperfeições da democracia e as perfeições matemáticas de outros regimes, que alguns nos querem fazer aceitar, prefiro de longe a democracia.
Muitas culpas são atribuídas à democracia que na verdade não lhe pertencem, mas na verdade o problema está em nós, muitas vezes pensamos que a democracia e a liberdade, são porções mágicas que nos podem resolver todos os problemas, sem termos de nos esforçar.
O facto de a democracia nos permitir reivindicar falar abertamente o que pensamos, não nos iludamos ela não tem os meios para nos resolver tudo o que queremos, ela faculta-nos isso sim as condições, para que com o nosso empenho consigamos alcançar os nossos objectivos, se não nos convencermos disso, não chegaremos a lado nenhum, consumiremos toda a nossa existência a lamentar-nos e a barafustar, á espera que o milagre aconteça, mas ele não vai acontecer nunca
Por exemplo sempre que elegemos alguém diferente para assumir a nossa governação, convencemo-nos que a partira daí já não precisamos de fazer mais nada, pois essa pessoa ou pessoas por si só, puxam de uma varinha mágica e fazem acontecer o que desejamos, mas na verdade não funciona assim, temos também nós de continuar a trabalhar para que as coisas resultem, não basta estar atentos e criticar os erros, mas temos também nós no nosso dia a dia de ter uma atitude construtiva, empenhada, produzir para construir uma sociedade mais justa e equilibrada.
Convém ter presente que a democracia não nos concede apenas direitos, dos quais nunca nos esquecemos, ela exige-nos também obrigações, as quais ignoramos sistematicamente, na verdade quantos de nós chegamos ao fim e do dia e perguntamos a nós próprios, o que é que eu fiz hoje para tornar o mundo onde vivo mais livre e justo?
Parece-nos um exercício democrático e justo, mas quem vive em democracia é livre de pensar e dizer o contrário, agora quem não vive nela nem sequem isso pode fazer, na verdade em quase tudo só damos o devido valor quando não temos.
O nosso muito obrigado.
2 comentários:
Muito bem colocada a parte dos deveres e direitos. Entretanto, quando procuramos pelos nossos direitos, esbarramos em outra leva de deveres que nos emperra e nos faz desistir. O próprio Governo, seja democrático ou não, deixa de cumprir seus deveres, mas exige seus direitos.
O grande ponto foi "o que fiz para tornar o dia, o mundo, enfim, melhor?" Essa pergunta, eu faço todos os dias. É a mesma coisa de quando vejo um jornal: só mortes e desgraças... Alguém nasceu hoje?
Viver em comunidade é complicado... Lutar pela liberdade de ir e vir, de falar, pelo respeito, então, é quase que impossível. Mas, temos que tentar. Por isso, dou-lhe parabéns por tocar nessas questões que, para muitos, pode ser a chaga mal curada! Hora, portanto, de rever conceitos e atitudes!
Um abraço!
Pensando claro e simples, mensagem sem ruídos de fundo, cristalina. A atitude de cada um, dentro da democracia: as pessoas é que fazem a diferença. Não há poção mágica nas sociedades.
Um abraço, Chuvamiuda.
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