Zambelli segue presa na Itália e aguarda processo de extradição


 PN - A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (1º/8) e seguirá presa na Itália. Com a decisão da Justiça italiana, a parlamentar aguardará o processo de extradição detida no Instituto Penitenciário de Rebibbia, na periferia de Roma.

 Uma nova audiência será marcada no dia 13 de agosto. A deputada respondeu a todas as perguntas durante o depoimento ao Judiciário da Itália. Abatida, participou da oitiva de jeans e sem maquiagem. Zambelli fugiu do Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso de invasão hacker do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela foi presa na Itália, na última terça-feira (29/7).

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que adotará todas as providências necessárias para a conclusão do processo de extradição pedido pelo Brasil. O posicionamento veio após o ministro Alexandre de Moraes solicitar que a AGU tome providências sobre a extradição da parlamentar.

 “Advocacia-Geral adotará todas as providências necessárias para conclusão, junto à República Italiana, do processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli Salgado de Oliveira, para que a parlamentar possa cumprir no Brasil a pena de dez anos a que foi condenada pela prática dos crimes de falsidade ideológica (299, CP) e invasão de dispositivo informático qualificado pelo prejuízo econômico, (art. 154-A, CPP)”, informou a AGU em nota. 

Além da condenação imposta pelo STF, Carla Zambelli teve determinada a perda do mandato parlamentar. Aliada fiel do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o governo dele, Zambelli passou a ser evitada pelo ex-mandatário após as eleições de 2022, por ele considerá-la uma das responsáveis pela derrota nas urnas. 

Em agosto de 2023, o STF abriu ação penal após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Zambelli por ela ter perseguido, de arma em punho, o jornalista Luan Araújo, considerado apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O caso ocorreu em outubro de 2022, nas ruas dos Jardins, bairro nobre de São Paulo. 

 Com informações Metrópoles

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