PN - Ex-presidente teria bancado com R$ 2 milhões uma articulação liderada por Eduardo Bolsonaro que resultou no tarifaço de Trump contra o Brasil. A Polícia Federal afirma que Jair Bolsonaro financiou com R$ 2 milhões uma operação internacional que atacou diretamente a soberania brasileira e a independência dos Poderes.
A ofensiva resultou no tarifaço de Donald Trump contra o Brasil e motivou novas medidas restritivas impostas pelo STF. Bolsonaro financiou operação nos EUA que resultou em tarifaço contra o Brasil, afirmam investigadores da PF
A ofensiva judicial contra Jair Bolsonaro (PL) ganhou novo contorno nesta sexta-feira (18), após investigadores da Polícia Federal confirmarem que o ex-presidente financiou uma operação internacional contra o próprio país.
Segundo apurações, Bolsonaro destinou ao menos R$ 2 milhões para uma articulação liderada por seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos. O objetivo: deslegitimar instituições brasileiras e influenciar decisões estrangeiras com impacto direto na economia nacional.
A operação teve como consequência concreta o tarifaço anunciado nesta semana pelo presidente norte-americano Donald Trump, que elevou em até 30% as tarifas sobre produtos brasileiros estratégicos, afetando diretamente as exportações do agronegócio, da indústria de base e do setor de energia. Investigações ligam financiamento à sabotagem diplomática
De acordo com fonte da Polícia Federal, ouvida sob condição de anonimato, a operação internacional foi articulada para pressionar o governo dos EUA a adotar sanções econômicas e narrativas contra o Brasil, apresentando as instituições nacionais — especialmente o Supremo Tribunal Federal — como autoritárias e antidemocráticas.
“A operação teve efeitos concretos a partir do tarifaço determinado por Trump contra o Brasil”, afirmou o investigador. “Bolsonaro foi parte central de tudo o que está acontecendo, algo que teve efeito direto contra o país, numa clara interferência na independência dos Poderes e na soberania nacional.”
Medidas cautelares para conter risco de fuga
A gravidade das revelações levou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a determinar o recolhimento domiciliar noturno de Bolsonaro, o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de contato com embaixadores e diplomatas, além da vedação a qualquer comunicação com outros investigados, incluindo o próprio Eduardo Bolsonaro.
Segundo a PF, há indícios de que o ex-presidente buscava abrigo em embaixadas para tentar escapar de novas medidas judiciais — o que motivou a restrição de circulação e o monitoramento permanente.
Crimes em série e sabotagem do Estado
A participação ativa de Bolsonaro no financiamento de ações contra o Brasil amplia a lista de frentes abertas na Justiça. O ex-presidente já é réu por incitação ao golpe de Estado, falsificação de dados de vacinação e envolvimento no esquema de desvio de joias do acervo da Presidência.
Agora, soma-se à lista a acusação de financiar e orquestrar ações internacionais com impacto direto sobre a soberania nacional.
A ofensiva coordenada por Eduardo Bolsonaro nos EUA teria tido como alvo o sistema eleitoral, o STF e a credibilidade das instituições brasileiras — e pode configurar crime contra a ordem constitucional e de conspiração internacional.
Com informações Diário Carioca
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