PN - A Advocacia-Geral da União (AGU) vai pedir que a Polícia Federal (PF) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investiguem se algum investidor no mercado brasileiro lucrou com especulações com real e dólar antes e depois do anúncio do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.
O pedido foi feito em caráter de urgência para checar se algum investidor no Brasil teve informação privilegiada para lucrar com a medida.
Reportagem do Jornal Nacional mostrou que houve “um movimento muito estranho de compra e venda de dólares no dia do anúncio do tarifaço” e que muita gente ganhou dinheiro com isso.
A reportagem do jornalista Felipe Santana mostra que alguém operou no mercado de dólar e real em 9 de julho, quando Trump anunciou a sanção contra o Brasil.
Segundo informações levantadas pelo JN, horas antes do anúncio de Trump, por volta das 13h30, alguém comprou uma quantidade enorme de dólares apostando contra o real.
Segundo Spencer Hakimian, dono de um fundo de investimento em Nova York, nos Estados Unidos, alguém comprou de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões às 13h30, a R$ 5,46. Dois minutos depois do anúncio, feito às 16h17 do dia 9 de julho, este comprador vendeu os dólares a R$ 5,60 – quase a mesma quantidade, tendo um elevado rendimento.
Movimento semelhante foi observado quando Donald Trump anunciou tarifas elevadas contra a África do Sul e a União Europeia. Os democratas estão tentando abrir uma investigação no Congresso dos Estados Unidos, mas sem sucesso.
Uma investigação por órgãos dos Estados Unidos depende de funcionários ligados a Donald Trump. Ou seja, a possibilidade de a investigação prosperar por lá é mínima.
Investigação na AGU
O advogado-geral da União em exercício, Flávio Josér Roman solicitou neste sábado (19) que a Procuradoria-Geral Federal adote medidas urgentes para investigar possíveis práticas de insider trading — uso indevido de informações privilegiadas — em operações de câmbio realizadas no Brasil.
O despacho da AGU destaca que o uso de informações privilegiadas configura crime contra o mercado de capitais, com pena de reclusão de 1 a 5 anos e multa de até três vezes a vantagem obtida.
Além da esfera criminal, o documento ressalta que há implicações civis e administrativas, com possibilidade de ações indenizatórias e civis públicas.
Caso identifique que os fatos são suspeitos, a Procuradoria-Geral Federal poderá acionar o Ministério Público Federal e a Comissão de Valores Mobiliários para investigar o caso.
Com informações G1
Contribuição para o blog DOE AQUI.
Faça a sua publicidade AQUI.
Segue o canal Planetário Notícias no WhatsApp
O diário proibido de Ana: Amazon
Patrocinadores:
Você terá uma belíssima surpresa, clica no link abaixo:
Comentários