PN - O grupo de rap de língua irlandesa Kneecap respondeu às críticas às declarações que fizeram sobre Israel durante sua apresentação no Coachella no fim de semana, dizendo que as declarações "não são agressivas" em comparação aos ataques de Israel em Gaza.
Durante seu segundo set no festival de música Coachella, na Califórnia, em 18 de abril, o grupo de rap, conhecido por suas performances políticas e apoio à Palestina, liderou a multidão em gritos de "Palestina livre, livre".
Mensagens exibidas nos telões do palco durante o show diziam: "Israel está cometendo genocídio contra o povo palestino" e "Isso está sendo permitido pelo governo dos EUA, que arma e financia Israel apesar de seus crimes de guerra".
Outra mensagem dizia: "Foda-se Israel. Palestina livre". Durante o show, Mo Chara, membro do Kneecap , também criticou o bombardeio israelense em Gaza, dizendo: “Os palestinos não têm para onde ir. É a porra do lar deles e eles estão bombardeando-os dos céus. Se você não está chamando isso de genocídio, do que diabos está chamando?”
Após a apresentação, a apresentadora de TV Sharon Osbourne criticou a banda por incorporar "declarações políticas agressivas" em seu repertório, acusando-a de incitação ao ódio e dizendo que seus vistos de trabalho nos EUA deveriam ser revogados. Comentaristas da Fox News também condenaram a banda, comparando os comentários feitos durante o show no Coachella à Alemanha nazista.
Questionado pela BBC News Northern Ireland sobre sua resposta aos comentários de Osborne, Kneecap respondeu: "Declarações não são agressivas, mas assassinar 20.000 crianças é." Eles querem continuar fazendo o genocídio com a ajuda dos EUA e o silêncio da UE e não querem ser criticado.
O empresário do Kneecap, Daniel Lambert, disse à emissora irlandesa RTÉ que a banda recebeu ameaças de morte após sua apresentação no Coachella e descreveu as ameaças como "graves demais para serem compreendidas". Nas redes sociais, a banda também tem compartilhado mensagens de apoio recebidas.
O trio, formado por Móglaí Bap e Mo Chara, de Belfast, e DJ Próvaí, de Derry, conquistou uma legião de fãs nos EUA. Na quinta-feira, anunciaram que esgotaram todos os ingressos da turnê de outubro pelo Canadá e pelos EUA.
Em uma declaração à BBC News Northern Ireland , o Departamento de Estado dos EUA disse que, ao considerar a revogação de vistos de trabalho, eles analisam informações que "podem indicar uma potencial inelegibilidade de visto sob as leis de imigração dos EUA, representar uma ameaça à segurança pública ou outras situações em que a revogação é justificada".
Créditos: The Guardian
Faça a sua contribuição DOE AQUI.
Faça a sua publicidade AQUI.
Segue o canal Planetário Notícias no WhatsApp
O diário proibido de Ana: Amazon
Patrocinadores:
Você terá uma belíssima surpresa, clica no link abaixo:
Comentários