Revelação: China chama EUA de "abutre cibernético" por espionar celulares no mundo inteiro


 PN - Os crimes dos EUA que eles não iriam aceitar se fizessem com eles, se fosse um outro país a espionar ja estaría em condição de boicote mundial.

Relatório chinês revela ataques hackers massivos e detalha como agências de Washington invadiram redes de telecomunicação e dispositivos móveis para coletar dados sigilosos.

 Os Estados Unidos conduzem espionagem global em larga escala por meio de dispositivos móveis e operadoras de telecomunicação. É o que revela um relatório da Aliança Chinesa da Indústria de Segurança Cibernética (CCIA, da sigla em inglês).

O documento aponta que tanto alvos de alto valor, como funcionários do governo e especialistas técnicos, quanto pessoas comuns podem ser monitorados e espionados pelos serviços de inteligência dos EUA.

O relatório, intitulado Ataques Cibernéticos Móveis Conduzidos por Agências de Inteligência dos EUA, foi divulgado nesta terça-feira (25) e compila pesquisas e análises de especialistas em segurança cibernética, instituições acadêmicas e empresas internacionais de cibersegurança, incluindo entidades chinesas. 

Questionado sobre o relatório da CCIA durante uma coletiva de imprensa nesta terça, em Pequim, o porta-voz Guo Jiakun, do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou que Pequim tomou conhecimento das acusações e reforçou a gravidade das ações atribuídas às agências dos EUA. 

O relatório destaca que os Estados Unidos são o país que mais realiza ataques cibernéticos por meio da cadeia de suprimentos e operadoras móveis. Segundo o porta-voz, os EUA costumam aplicar padrões duplos e manipular a narrativa sobre a segurança da cadeia de suprimentos para justificar suas próprias ações.

Além disso, o relatório alega que as agências estadunidenses trabalham em conjunto com grandes empresas de tecnologia e fornecedores de equipamentos dos EUA para instalar backdoors em produtos de informação e comunicação, facilitando ataques cibernéticos.

 Dividido em 11 capítulos, o documento detalha como as agências de inteligência dos EUA direcionam ataques contra terminais móveis e sistemas de comunicação para construir uma infraestrutura abrangente de invasão e coleta de dados.

1. Ataques a SIM Cards e redes móveis

O relatório revela que os EUA exploraram vulnerabilidades em cartões SIM, possibilitando a espionagem via mensagens SMS, rastreamento de localização e ativação remota de microfones sem o conhecimento do usuário.

2. Exploração de falhas em iPhones

A investigação menciona que os EUA realizaram ataques "zero-click" contra iPhones, que não exigem interação do usuário para que um malware seja implantado. Segundo o documento, essas técnicas foram utilizadas para espionar diplomatas e autoridades estrangeiras.

3. Uso de spywares comerciais

As agências dos EUA teriam utilizado spywares comerciais, como o Pegasus, para acessar chamadas telefônicas, mensagens e registros confidenciais. O relatório afirma que a CIA e o FBI colaboraram com fornecedores de spyware para aprimorar essas ferramentas.

4. Estações falsas de comunicação para interceptação de chamadas

A NSA e outras agências dos EUA operariam torres de celular falsas que permitiriam interceptar chamadas, mensagens e dados da internet sem que os usuários percebessem.

5. Infiltração em operadoras de telecomunicação

O relatório menciona o programa AuroraGold, da NSA, que teria monitorado mais de 700 redes de telecomunicações ao redor do mundo, incluindo operadoras de países aliados dos EUA.

6. Coleta de dados via aplicativos pré-instalados

As investigações indicam que os EUA exploraram aplicativos pré-instalados em smartphones Android para coletar dados de localização, padrões de uso e informações pessoais dos usuários.

Espionagem através da infraestrutura digital

O relatório afirma que os EUA desenvolveram o "Sistema Quantum", uma ferramenta usada para atacar dispositivos conectados à internet, incluindo celulares e computadores. Esse sistema permitiria injetar malwares ao modificar o tráfego de dados durante atividades online dos alvos.

 As acusações também incluem a infiltração de fabricantes de cartões SIM para roubo de chaves de criptografia, permitindo que as agências de inteligência americanas descriptografassem comunicações de forma rápida e remota.

Além disso, os EUA teriam expandido sua vigilância global por meio do projeto IRRITANT HORN, um programa de espionagem que busca acessar servidores de lojas de aplicativos móveis e coletar informações sensíveis de usuários.

O relatório menciona ainda que a rede "Five Eyes" (EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia) desenvolveu estratégias para acessar servidores de aplicativos chineses e roubar dados dos usuários.

Todos podem ser alvos

O relatório enfatiza que qualquer pessoa pode se tornar um alvo dos EUA, desde autoridades governamentais e especialistas técnicos até usuários comuns.

Um dos exemplos mais alarmantes citados no documento é o uso de falhas no iMessage, serviço da Apple, para implantar malwares remotamente e realizar roubo de dados de longo prazo.

O documento também acusa os EUA de utilizar spywares comerciais para espionar chefes de Estado e figuras políticas, incluindo líderes da França e do Paquistão.

"Um abutre cibernético espionando o mundo"

O presidente da CCIA, Xiao Xinguang, comparou a operação de ciberespionagem dos EUA a um "grande abutre cibernético" que vigia o mundo.

Segundo ele, apenas identificando essas atividades e analisando seus mecanismos de operação é possível desenvolver estratégias de defesa eficazes.

A CCIA enfatiza que é essencial que a comunidade internacional compreenda o nível de ameaça representado pelos ataques cibernéticos das agências dos EUA.

Créditos: Revista Forum

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