Inacreditável! Uma advogada negra é algemada no Rio de Janeiro ao pedir para rever processo em fórum. (Video)

ADVN - Uma advogada negra (Dra Valeria Santos) foi algemada e presa após insistir em ter acesso à contestação de um processo de um cliente no Juizado Especial de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira e a determinação da prisão foi dada por uma juíza leiga.

Nos vídeos que circularam nas redes sociais, é possível ver a advogada sentada à mesa de audiências pedindo a a presença de delegado da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) e questionada pela juíza leiga, que solicita à defensora que aguarde ao lado de fora da sala de audiência. A advogada nega o pedido e insiste em permanecer sentada até que algum representante da OAB/RJ esteja presente, e a juíza então informa que notificará a polícia para a sua retirada.

"Estou indignada de vocês, como representantes do Estado, atropelarem a lei. Tenho o direito de ler a contestação e impugnar os pontos da contestação do réu. Isso está na lei! Não estou falando nada absurdo", diz a bacharel.

Em outro momento, a advogada fala sobre a forma em que está sendo tratada. "Não vou sair. Estou no meu direito. Estou trabalhando, não estou roubando. Eles estão preocupados com audiência e querem atropelar a lei... Que isso? Que país é esse? E depois vocês querem reclamar de políticos que roubam se vocês que são advogados não estão respeitando a lei", fala.

Por fim, a advogada aparece algemada, sentada no chão da sala de audiências, próxima à porta, cercada por policiais militares, afirmando diversas vezes que só quer exercer “o direito de trabalhar”.


A bacharel foi levada para a 59ª DP (Caxias) e liberada após intervenção da OAB-Rio. A instituição repudiou o caso. "Uma advogada da subseção de Duque de Caxias foi algemada em pleno exercício profissional! Nada justifica o tratamento dado à colega, que denota somente a crescente criminalização de nossa classe. Iremos atrás de todos os que perpetraram esse flagrante abuso de autoridade. Juntos somos fortes”, afirmou o presidente da comissão, Luciano Bandeira.



                                       


                                            


                                           



Oab Belford Roxo


OAB/RJ atua em defesa de advogada algemada em JEC de Caxias
Fonte: redação da Tribuna do Advogado
Vitor Fraga
A Comissão de Prerrogativas da Ordem atuou em mais um caso flagrante de desrespeito às garantias legais da advocacia. Nesta segunda-feira, dia 10, uma advogada foi algemada e presa no exercício da profissão, durante uma audiência no 3º JEC de Duque de Caxias.
“A Comissão de Prerrogativas da OAB/RJ, em conjunto com a OAB/Duque de Caxias e a Comissão OAB Mulher, atuou em mais um caso revoltante nesta segunda-feira, dia 10. Uma advogada da subseção de Duque de Caxias foi algemada em pleno exercício profissional! Nada justifica o tratamento dado à colega, que denota somente a crescente criminalização de nossa classe. Iremos atrás de todos os que perpetraram esse flagrante abuso de autoridade. Juntos somos fortes”, afirmou o presidente da comissão, Luciano Bandeira.
A informação foi enviada para o grupo do Plantão de Prerrogativas no Whatsapp. Em seguida, foram juntados vídeos e o advogado Pedro Henrique Nascimento colocou-se à disposição para prestar depoimento sobre os fatos ocorridos.
Os procuradores da Comissão de Prerrogativas fizeram, então, contato com a Direção do Fórum de Duque de Caxias, sendo atendidos "pelas funcionárias Luciana e Mônica, que informaram que um delegado da Ordem já acompanhava o caso”, e tendo sido encaminhados posteriormente para a 59ª Delegacia de Polícia da região.
“Contatamos a sala da OAB/RJ, do Fórum Regional de Caxias, através da Sra. Alba, que informou que o delegado Marcelo havia se deslocado até a sala de audiências do 3º JEC, não possuindo maiores informações sobre o ocorrido. Em contato com o delegado da Seccional, enviado pela 2ª Subseção, fui informada pelo colega que a advogada estava algemada e cercada por policiais militares, sendo solicitado aos mesmos que retirassem as algemas diante da sua ilegalidade, o que foi atendido de pronto”, relataram.
Segundo os procuradores, “a juíza leiga Ethel informou que a advogada estava requerendo a adoção de medidas acerca de audiência finalizada, o que estaria impossibilitado até mesmo pela finalização da ata”.
Nos vídeos que circularam no grupo de Whatsapp, é possível ver a advogada sentada à mesa de audiências requerendo a presença de delegado da Ordem, sendo confrontada pela juíza leiga, que solicita que aguarde do lado de fora da sala de audiência, o que é negado pela patrona. A advogada insiste em permanecer sentada até que algum representante da OAB/RJ esteja presente, e a juíza então informa que notificará a polícia para a sua retirada. No último vídeo, a advogada está algemada, sentada no chão da sala de audiências, próxima à porta, cercada por policiais militares, afirmando diversas vezes que só quer exercer “o direito de trabalhar”.

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