O embraquecimento histórico do Egito antigo


O povo do Egito antigo era negro. Diversos textos antigos (gregos e árabes) assim os relatam. Na historiografia moderna porém, esses textos são ignorados. O processo de construção de uma imagem eurométrica do povo egípcio se dá de forma maquínica: Os relatos históricos apagam as menções à negritude dos egípcios; a arte, a literatura e a mídia ocidentalizam sua imagem (embranquecem a pele e normativizam suas relações sociais pelo padrão europeu); sua existência enquanto povo é dissociada da África.
O poder e construção de memória coletiva dos veículos de massa é incalculável. Os textos, falas e sobretudo as imagens produzidas pela máquina midiática capitalista ocidental literalmente construíram toda a percepção de mundo do sujeito contemporâneo. Por isso países como os Estados Unidos da América dão tanta importância e poder aos grupos midiáticos. A imprensa e a indústria do entretenimento (não que hoje em dia ainda haja algum tipo de diferença entre as duas) é conhecida como o terceiro poder. Mas que essa ordem não seja entendida como de grandeza ou influência. Não raro o poder da mídia extrapola a legalidade dos poderes democráticos.
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